Mãe e tia-avó são indiciadas por maus-tratos contra criança

O caso aconteceu em trindade onde um menino de dois anos que é deficiente foi submetido ao constrangimento. O caso foi denunciado pela avó paterna que recebeu o vídeo por uma rede social

Postado em: 17-07-2018 às 14h05
Por: Katrine Fernandes
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O caso aconteceu em trindade onde um menino de dois anos que é deficiente foi submetido ao constrangimento. O caso foi denunciado pela avó paterna que recebeu o vídeo por uma rede social

Katrine Fernandes*

A Polícia Civil indiciou por
maus-tratos a mãe e a tia-avó do menino de 2 anos que é deficiente e que foi
filmado em Trindade na Região Metropolitana de Goiânia. O caso foi encaminhado
à Justiça que, deve repassar o processo ao Ministério Público do Estado de
Goiás (MP-GO), que pode ou não denunciá-las pelos crimes. O garoto está morando
com o pai.

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Entenda o caso

Um menino de dois anos, que sofre
de uma deficiência ainda não diagnosticada, foi filmado no último dia 2 de
julho debruçado sobre a vasilha de comida do cachorro e comendo a ração do
animal. A tia-avó da criança filma a ação enquanto a mãe, ao fundo, também ri.
A gravação foi enviada para alguns familiares. Os pais e a tia-avó consideram
que o caso foi uma “brincadeira”. A avó paterna, que denunciou o caso à
polícia, diz se sentir revoltada com a situação.

O garoto mora coma mãe e com a
tia-avó e aos fins de semana ele fica com a avó paterna que foi quem denunciou
o caso no início desse mês na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher
(DEAM). Ela afirma ainda que o garoto tenha insuficiência múltipla e que em várias
ocasiões em que recebeu a criança, ele possuía alguns machucados e que sempre
“tira a história a limpo”.

A avó paterna disse que soube do vídeo
em que o menino aparece sendo constrangido pela mãe e pela tia-avó enquanto
assistia televisão na própria casa. Ela teria recebido uma mensagem da tia
materna do menino. “Vem fazer almoço pra mim, vó. Estou tendo que improvisar um
lanchinho”, disse a avó paterna nem depoimento à polícia.

O advogado Marcelino Assis
Galindo, que está na defesa da mãe e da tia-avó da criança, disse que ainda não
foi informado formalmente da decisão da Polícia Civil e ainda não teve acesso
ao indiciamento. Ainda segundo ele, a defesa deve se posicionar após ter
conhecimento do teor da acusação. Se condenadas, cada uma delas pode ficar
presa por até 3 anos e 4 meses.

 

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