Um dos suspeitos de homicídio na UFG é preso

A vítima não era aluno da instituição e a polícia acredita que o crime esteja ligado ao tráfico de drogas

Postado em: 18-07-2018 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
Imagem Ilustrando a Notícia: Um dos suspeitos de homicídio na UFG é preso
A vítima não era aluno da instituição e a polícia acredita que o crime esteja ligado ao tráfico de drogas

Raunner Vinícius Soares*


Continua após a publicidade

A Polícia Civil prendeu um jovem de 20 anos suspeito de envolvimento na morte de Luís Carlos Pereira Castro dentro na Universidade Federal de Goiás, Câmpus Samambaia, em Goiânia. A vítima não era aluno da instituição e a polícia acredita que o crime esteja ligado ao tráfico de drogas. Câmeras da instituição mostram o momento em que duas pessoas se aproximam de Luís Carlos e uma delas efetua o disparo, ambos fogem correndo.

O suspeito alegou que tinha se encontrado com o outro suspeito e com a vítima para usarem drogas. De acordo com a Polícia Civil, essa alegação foi descartada, porque eles chegaram juntos e fugiram juntos, então acreditam que Pedro Henrique sabia de toda emboscada. Já o outro suspeito identificado como Vinícius Alves Umbelino, 18 anos, foi morto em confronto com a Polícia Militar três dias após o crime, em Caldas Novas. 

Os militares não sabiam, até aquele momento, do envolvimento de Vinícius no homicídio na UFG. A única informação que a Polícia Militar teve é que pessoas que pertenciam a uma facção criminosa estavam indo para Caldas Novas matar algumas pessoas. Quando a PM localizou os suspeitos, houve um confronto e Vinícius morreu. A polícia ainda trabalha para confirmar se Vinícius é realmente a pessoa que aparece no vídeo realizando os disparos.

A Polícia Civil acredita que o crime esteja relacionado ao trafico de drogas, porém ainda não há como definir se o motivo tenha sido disputa por ponto de vendas, dívida ou alguma outra desavença. O suspeito vai ser indiciado por homicídio qualificado, por motivo fútil. A pena para esse crime varia entre 12 e 30 anos de prisão. 

Em nota, a Universidade Federal de Goiás declarou que, assim que foi comunicada da ocorrência, as equipes de segurança cercaram o local e acionaram a Polícia Militar. A instituição também afirmou que a vítima não era estudante e que os indícios são de execução, já que não houve troca de tiros. Quanto às informações sobre o veículo utilizado pelos suspeitos do crime, já foram repassadas à Polícia Militar. A reitoria informou que as atividades acadêmicas e administrativas estão sendo mantidas no Câmpus.


Segurança

Segundo a entidade, a empresa licitada, Guardiã, é responsável por atender a UFG na área de segurança. No câmpus Samambaia são 218 profissionais entre vigias e vigilantes, 8 motos e 2 viaturas. A universidade tem parceria com todas as forças policiais e existe um protocolo de trabalho. Há também uma viatura específica da Polícia Militar que atende apenas o Câmpus Samambaia, além das outras viaturas da região, que somam 12.

A universidade também reforçou a necessidade de registrar denúncias em casos de furtos, roubos e outros problemas de segurança. Os crimes devem ser denunciados à Central de Segurança da UFG para que as providências sejam tomadas, a recomendação é de que as denúncias sejam registradas por telefone ou aplicativo Minha UFG na Central de Segurança. Inclusive crimes ocorridos em pontos de ônibus e dentro dos ônibus que fazem as linhas até a UFG devem ser denunciados. (Raunner Vinícius Soares é estagiário do jornal O Hoje sob orientação do editor de Cidades Rhudy Crysthian) 

Veja Também