Estudante de jornalismo encontrado morto teve tromboembolismo pulmonar, conforme laudo

O jovem foi encontrado na casa em que morava sozinho, em Goiânia

Postado em: 04-08-2023 às 10h55
Por: Mariana Fernandes
Imagem Ilustrando a Notícia: Estudante de jornalismo encontrado morto teve tromboembolismo pulmonar, conforme laudo
O jovem foi encontrado morto na casa em que morava sozinho, em Goiânia | Foto: Arquivo pessoal/Erenice Silvania

Brendon da Silva Santos de 18 anos foi encontrado morto em sua residência após ser vítima de um tromboembolismo pulmonar, conforme laudo do Instituto Médico Legal (IML). O rapaz havia conquistado o primeiro lugar no curso de Jornalismo na Universidade Federal de Goiás (UFG), além de ser extremamente carinhoso, responsável e apaixonado pela vida, conformo relato da mãe.

Na época de sua morte, a mãe do rapaz comentou sobre a última conversa que teve com o filho e sobre seu sonho de se tornar jornalista. “Estavamos muito felizes com a aprovação na faculdade, antes do acontecido. Eu estive no IML na semana passada e não havia laudo, me pediram para voltar em setembro. Agora, não sei nem o que dizer. Sinto-me um pouco culpada”, comentou ao g1.

O corpo do rapaz foi encontrado pelos amigos no dia 3 de maio, em sua casa onde vivia sozinho, em Goiânia. A Polícia Civil (PC) informou que há um registro de ocorrência como morte natural. Entretanto, a mãe aguardou três meses para descobrir a causa do falecimento.

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O tromboembolismo pulmonar, motivo da morte do rapaz, é geralmente causada por coágulos originados nos membros inferiores, que se deslocam pelas veias e chegam até os pulmões, onde normalmente o sangue é oxigenado. Chegando ao pulmão em tamanho expressivo, os coágulos podem obstruir as artérias responsáveis ​​pelo transporte do sangue, onde origina-se uma parada cardiorrespiratória imediata.

A Polícia Militar (PM) informou que os amigos encontraram Brendon morto em cima da cama e informaram que ele utilizava medicamentos para controlar problemas de saúde. Silvania mencionou que seu filho vivia com diabetes tipo 1, mas tinha uma vida normal e não precisava de internações há mais de um ano. Segundo ela, uma declaração de óbito mencionava “complicações da diabetes”, mas não especificava se foi uma convulsão ou parada cardíaca. “O perito disse que a convulsão é a causa mais provável”, ponderou.

Agora, a mãe diz lutar para superar a perda, vinda em um dos momentos mais felizes para o filho – a ingressão na universidade.

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