Capital ganha 25 mil novas mudas e planeja plantar mais 47 mil exemplares
A força-tarefa está alinhada a necessidade de compensar árvores e plantas que são retiradas devido a problemas de saúde ou queda
Por: Alexandre Paes
Até o final de 2023, a arborização de Goiânia pode chegar a 72 mil, sendo árvores de pequeno, médio e grande portes. Só nos últimos sete meses, foram plantadas 25 mil unidades de árvores e espécies arbustivas nos canteiros públicos, e outras 47 mil, já cultivadas pela Comurg, devem ganhar espaço nos diversos cantos da capital.
No mês de janeiro, a cidade recebeu 8.288 mudas, seguidas por 7.925 mudas em fevereiro. Todas essas mudas foram cultivadas pelos servidores da Comurg, nos quatro viveiros mantidos pelo órgão. Alguns locais, como Praça do Residencial Porto Seguro, Jardim Zoológico, Praça da Vila Redenção, Praça do Residencial Rio Jordão e Parque Municipal Vale do Araguaia, foram contemplados com as novas árvores.
Entre as espécies mais cultivadas e plantadas nesse período estão pau-ferro, pau formiga, ingá branco, peito de pombo, aroeira pimenta, cheflera gigante, embaúba, jenipapo, pata de vaca, sabãozinho, resedá gigante, quaresmeira, croton, ipês, jacarandá mimoso, aroeiras, acácias, oiti e palmeiras variadas.
O presidente da Companhia, Alisson Borges, destaca que investir no plantio de árvores nos espaços urbanos traz uma série de benefícios, incluindo a melhoria da qualidade do ar, o controle da temperatura, a conservação da água, a criação de espaços verdes e a promoção da biodiversidade. “Essa prática é essencial para tornar as cidades mais sustentáveis e habitáveis”, afirma.
Compensação
A força-tarefa da Prefeitura para aumentar o número de árvores nos canteiros públicos também está alinhada com a necessidade de compensar aquelas que são retiradas devido a problemas de saúde ou queda. De janeiro a junho deste ano, a Prefeitura removeu 3.355 árvores doentes ou caídas nas vias públicas.
Borges ressalta que a compensação realizada, com o plantio de 25 mil novas árvores, é um número expressivo e necessário para manter o equilíbrio urbano e ambiental. “A remoção das mudas ocorre de forma planejada e embasada em laudos técnicos, ou quando há algum risco à integridade física dos cidadãos”, complementou o chefe da Comurg.
