Alunos da UEG encontram nova espécie de pseudoescorpião em Piracanjuba

Em maio, a Universidade confirmou a existência de duas espécies do aracnídeo que foram localizadas em Pernambuco

Postado em: 11-08-2023 às 08h55
Por: Francisco Costa
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Em maio, a Universidade confirmou a existência de duas espécies do aracnídeo que foram localizadas em Pernambuco (Foto: UEG)

Depois de confirmar a existência de duas novas espécies de pseudoescorpiões encontrados em Pernambuco, em maio deste ano, alunos da Universidade Estadual de Goiás (UEG) encontraram uma nova espécie de falso escorpião, desta vez em Piracanjuba. A descoberta ocorreu pelo Laboratório de Ecologia Comportamental de Aracnídeos da UEG e teve publicação em periódico neste mês.

Os responsáveis foram os estudantes Jéssica Silva dos Reis e Edwin de Jesus Bedoya Roqueme, do mestrado em Recursos Naturais do Cerrado, e Renata de Freitas Barroso, do mestrado em Ambiente e Sociedade. Eles localizaram a espécie no Parque Natural Municipal das Orquídeas José Pinheiro de Souza, em Piracanjuba. O pseudoescorpião recebeu o nome de Cheiridium piracanjubae, em homenagem à cidade e para simbolizar a relevância da área para a diversidade dos falsos escorpiões.

Coordenador do laboratório, o professor Everton Tizo explica que o animal estava em cascas de árvores e representa a terceira espécie do gênero Cheiridium para o Brasil. A descoberta foi publicada em 7 de agosto, no periódico Studies in Neotropical Fauna and Environmental e integra uma linha de pesquisa do Laboratório de Ecologia Comportamental de Aracnídeos da UEG.

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O estudo, vale citar, tem o objetivo de conservar o espécime no cerrado. Segundo Everton, “a publicação representa uma importante contribuição para a Ciência e uma devolutiva para a sociedade do estado de Goiás, como uma resposta à confiança atribuída à equipe e pelas agências de fomento”. 

Destaca-se, o Brasil tem a quinta maior fauna de falsos escorpiões com mais 180 espécies. Estes animais, que são pequenos aracnídeos com poucos milímetros de comprimento, ajudam a controlar as populações de pequenos invertebrados que ocorrem nos diferentes ambientes.

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