Vereador suspeito de assédio sexual é exonerado do cargo e diz que tudo não passou de um “mal-entendido”

O Secretário Municipal e Vereador, Edimar Bezerra da Silva, denunciado por cometer assédio sexual contra uma servidora, foi exonerado do cargo que ocupava na prefeitura de Cocalzinho de Goiás. Ele é acusado por tocar nos seios da mulher e forçá-la a colocar as mãos nas partes íntimas dele.

Segundo uma entrevista de Edimar ao g1, foi ele que pediu para ser exonerado do cargo, com objetivo de dar “transparecia nas investigações”. Ele também alegou que a acusação não é verdadeira.

O suspeito ocupava o cargo de secretário municipal de Obras, Serviços Urbanos, Agricultura e Pecuária. A exoneração foi publicada nesta terça-feira (15/8). O servidor também foi vereador na Câmara Municipal e se tornou suplente no cargo. Ele informou que deve voltar ao exercício do cargo.

Segundo a delegada, Tamires Teixeira, responsável pela investigação do caso, o servidor já prestou depoimento nesta terça-feira (15). O inquérito será concluído ainda nesta quarta-feira. A vítima foi ouvida semana passada.    

Relembre o caso

A servidora de 26 anos, Jessica Pereira, denunciou Edimar da Silva, relatando que ele assediava desde 2022, mas ela decidiu fazer a denúncia na Polícia Civil no último 7 de julho. De acordo com ela, o vereador chegou até a oferecer dinheiro e uma casa mobiliada para que ela tivesse relações sexuais com ele. Jessica também relatou que após sofre um acidente a situação se tornou mais complicada, pois não conseguia se desviar da importunação.

Segundo informações do g1, em uma conversa via WhatsApp, o vereador falou que tudo não passou de um mal-entendido e que Jessica não precisava mudar de pasta. Na conversa ele também diz tudo está resolvido entre ele e a esposa.