Mobilização reúne parceiros pela vacinação contra sarampo

O encontro será no auditório da Escola de Saúde Cândido Santiago e também visa sensibilizar os participantes para promover a vacinação em todo o Estado

Postado em: 02-08-2018 às 15h25
Por: Guilherme Araújo
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O encontro será no auditório da Escola de Saúde Cândido Santiago e também visa sensibilizar os participantes para promover a vacinação em todo o Estado

A campanha será de 6 a 31 de agosto, para crianças de 1 a menos de 5 anos. (Foto: Crédito/Divulgação)

Da Redação

Definir estratégias para a execução da Campanha de Vacinação contra Sarampo e Poliomielite em Goiás  e apresentar a situação das doenças no País e no Estado. Esses são os objetivos da reunião que será realizada na manhã desta sexta-feira (3) das 8h30 às 12 horas, entre membros da Secretaria da Saúde (SES) e de mais 20 instituições da sociedade civil. 

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O encontro será no auditório da Escola de Saúde Cândido Santiago e também visa sensibilizar os participantes para promover a vacinação em todo o Estado. A campanha será de 6 a 31 de agosto, para crianças de 1 a menos de 5 anos, em todos os postos de vacinação. 

O Dia D da vacinação será em 18 de agosto, sábado. A meta é vacinar no mínimo 95% da população-alvo, o que representa 346.364 crianças de 346.364 de um total de 364.626.

O alerta sobre essas doenças no Brasil deve-se pela entrada (no caso do sarampo) do vírus por meio de moradores da Venezuela e também pelos registros de casos em Roraima, Amazonas, Rondônia, Rio Grande do Sul e São Paulo. 

“O sarampo é altamente transmissível, podendo gerar complicações e evoluir para morte”, afirma a gerente de Imunização da SES-GO, Clécia Vecci. Os sintomas do sarampo são febre alta, erupções na pele (exantema), tosse, coriza, conjuntivite e manchas brancas na mucosa bucal.

Já a poliomielite (paralisia infantil) é uma enfermidade erradicada no Brasil em 1994. Contudo, existem casos registrados em outros países, o que aponta a necessidade de realizar a vacinação em território brasileiro. 

O vírus que transmite a doença também é de fácil contaminação e causa paralisia flácida nas pernas. “O Brasil é um País que recebe visitantes estrangeiros todos os dias. E, por esse motivo, a transmissão da doença vinda de outra nação é possível. Assim, por precaução sanitária, as crianças brasileiras devem se proteger com a vacina para ficarem livres dessa enfermidade também”, adverte Clécia.

O secretário da Saúde, Leonardo Vilela, chama atenção, ainda, pelo fato de a cobertura vacinal das duas doenças ter diminuído nos últimos anos. Dados da SES-GO revelam que a cobertura vacinal contra caxumba, rubéola e sarampo – doenças protegidas pela Tríplice Viral – caiu de 108,94%, em 2008, para 68,2% neste ano. Já no caso da poliomielite, no mesmo período, a cobertura caiu de 104,18% para 57,75%.

O convite para as entidades participantes visa levar o maior número de pais e crianças aos postos de Saúde. “Promover esse encontro é construir um trabalho participativo, para garantir, com a campanha, a excelência das coberturas vacinais dessas doenças em Goiás”, disse Clécia. 

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