Segunda-feira, 01 de julho de 2024

Operação Strike prende treze pessoas por tráfico de drogas

Ação contou com 120 policiais civis que desarticularam quatro quadrilhas dedicadas ao tráfico de entorpecentes

Postado em: 04-08-2018 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
Imagem Ilustrando a Notícia: Operação Strike prende treze pessoas por tráfico de drogas
Ação contou com 120 policiais civis que desarticularam quatro quadrilhas dedicadas ao tráfico de entorpecentes

Foram cumpridos 19 mandados de busca e apreensão e 13 de prisão preventiva, ação é resultado de 3 meses de investigações

Raunner Vinícius Soares*

A Polícia Civil prendeu, na quinta-feira (2), 13 pessoas suspeitas de tráfico de drogas em Goiânia e na Região Metropolitana. Segundo a corporação, outros 19 mandados de busca e apreensão foram cumpridos. A operação batizada de ‘Strike’, busca reprimir a venda de entorpecentes na capital. Os mandados de prisão e busca e apreensão são o resultado de três meses de investigações.

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De acordo com o Delegado Vinícius Tales, titular da Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos (Denarc), essa operação começou há três meses a fim de mapear a venda de drogas com o intuito de reprimir os grupos especializados no tráfico de entorpecentes na Região Metropolitana. “Feito as investigações chegamos em 13 pessoas ontem e três nos dias anteriores, sendo desarticulado quatro grupos criminosos”, explica.

Ao todo de 120 policiais civis deflagraram a Operação Strike, desarticulando quatro associações criminosas dedicadas ao tráfico de drogas interestadual e local, incluindo várias áreas da capital e região metropolitana. Foram cumpridos 19 mandados de busca e apreensão e 13 de prisão preventiva, convergindo na apreensão de maconha, cocaína, crack e armas. Outros três investigados haviam sido presos nos meses anteriores. As associações eram coordenadas por Fernando Rodrigues Nogueira, Marcos Deivd de Souza, William Coelho da Silva Sena e Deyvid Alemar Lopes Pereira.

A ação foi coordenada pela DENARC que contou com o apoio da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (DERFRVA); Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH); Grupo Antirroubo a Banco, da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (GAB-Deic); Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon); Grupo Especial de Repressão a Narcóticos (Genarc), da 2ª Delegacia Regional de Polícia (DRP), com sede em Aparecida de Goiânia; Grupo Tático 3 (GT3) e Gerência de Operações de Inteligência (GOI).

Atividade criminosa

Fernando Rodrigues Nogueira contava com o auxílio de outros seis investigados identificados como Suzane, Rafael, Gilson, João Paulo, Nasser e Arthur. O grupo distribuía maconha, cocaína e crack em Aparecida de Goiânia, além de enviar cocaína para Bahia e Pará. Em uma dessas remessas, Rafael e Suzane foram presos pela Guarda Civil de Aparecida de Goiânia, no dia 22 último, quando embarcavam em uma van de transporte clandestino carregada de cocaína, destinada à Bahia. 

Marcos Deivd de Souza era o coordenador do segundo grupo. Ele distribuía drogas na capital, mais precisamente, nos setores Jardim Goiás e Leste Universitário (região Sul), Setor Eli Forte, Parque Santa Rita, Residencial Bouganville, Moinho dos Ventos (região Sudoeste) e Jardim Curitiba, Liberdade e Goiânia Viva (região Noroeste). Seus auxiliares eram Geovane, Henrique, Wanderson e Adones.

A terceira associação era chefiada por William Coelho da Silva Sena. Ele contava com seu irmão, André, como principal colaborador. Ambos vendiam drogas nas áreas centrais de Aparecida de Goiânia, Abadia de Goiás e vários setores da região noroeste da capital. Um de seus associados, Thiago Ferreira, foi preso no dia 18 de maio pela Denarc em Aparecida de Goiânia. Thiago utilizava um táxi para, dissimuladamente, comercializar a droga.

Por fim, Deyvid e Meire disseminavam maconha, crack e cocaína nos setores Balneário Meia Ponte, Urias Magahães e Crimeia Oeste (região norte de Goiânia). Dos presos, seis utilizam tornozeleira eletrônica (Deyvid, Marcos David, Wanderson, Adones, Geovane e Gilson). Com exceção de Meire, Naisser, João Arthur, Henrique e André, todos têm diversos registros criminais. Batizada de Strike, a operação visou, em uma única ação, desestruturar os quatro grupos, detendo suas bases de distribuição. De acordo com a corporação, as investigações já revelam vários outros associados e em breve novas prisões serão efetuadas. (Raunner Vinícius Soares* é estagiário do jornal O Hoje sob orientação do editor interino de Cidades Rafael Melo) 

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