MPGO deflagra operação contra quadrilha suspeita de fraudes contra clientes de bancos

Foi utilizada pelos meliantes, a prática de engenharia ou manipulação social, onde os autores fingem ser de equipes de segurança de instituições bancárias

Postado em: 13-09-2023 às 17h21
Por: Matheus Santana
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Foi utilizada pelos meliantes, a prática de engenharia ou manipulação social, onde os autores fingem ser de equipes de segurança de instituições bancárias. | Foto: Divulgação / MPGO

O Ministério Público de Goiás (MPGO) cumpriu, na manhã desta quarta-feira (13/9), cinco mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão preventiva, todos no Estado de São Paulo (SP), com apoio do MP e da Polícia Militar de SP, no âmbito da Operação Mão Invisível.

Segundo as investigações, os criminosos teriam enganado vítimas por meio de variadas técnicas, entre elas está o uso de ligações telefônicas por Voip (voz sobre IP), acrescido de “spoofing de chamada”, que permite alterar o número que aparece no identificador de chamadas do telefone da vítima, assim aparência é de número oficial do banco.

Também teria sido utilizada a prática de engenharia ou manipulação social, onde os autores fingem ser de equipes de segurança de instituições bancárias e solicitam que as vítimas tomem determinadas ações para impedir um golpe.

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As investigações constataram que a organização criminosa ainda se valeu de “rootkits” ou de aplicativos de acesso remoto para ter acesso completo ao celular das vítimas. Dessa forma, o golpista solicitava a instalação de um suposto “antivírus”, com a justificativa de impedir que o dinheiro da pessoa fosse acessado por terceiros, porem os aplicativos garantiam o acesso remoto completo e total ao celular da vítima.

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que também participou das investigações, revelou algumas dicas para evitar esses tipos de golpes:

  • Instalar somente aplicativos oficiais dos bancos;
  • Não repassar informações pessoais por telefone;
  • Confirmar qualquer ligação supostamente recebida “do banco”, realizando outra para o número telefônico registrado no verso do cartão;
  • Sempre duvidar de pedidos estranhos como “simulação de transferência” ou “instalação de aplicativos”.

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