Justiça mantém prisão de PMs suspeitos de série de assassinatos em Anápolis
Policiais são suspeitos de matar sete pessoas para se livrarem de provas
Por: Rondineli Alves de Brito

Após audiência de custódia ocorrida nesta quarta-feira (20/9), a Justiça determinou que os dez policiais militares presos, suspeitos de sete assassinatos em Anápolis, tivessem suas prisões mantidas. A motivação dos crimes era de queima de arquivo.
As mortes cometidas pelos policiais visava apagar provas que os relacionassem ao assassinato do empresário Fábio Alves Escobar Cavalcante, em 2021, em Anápolis.
Segundo informações, os policiais monitoravam as vítimas com equipamento de rastreamento que foram colocados nos carros das vítimas e fotografavam as placas dos carros.
Em documento publicado pelo Ministério Público de Goiás (MPGO), foram mortos na queima de arquivo: Bruna Vitória Rabelo Tavares, Gabriel Santos Vital, Gustavo Lage Santana, Mikael Garcia de Faria, Bruno Chendes, Edivaldo Alves da Luz Junior e Daniel Douglas de Oliveira Alves.
Em nota publicada pela Secretaria de Segurança Pública, junto com outras as Forças de Segurança, eles afirmam que não compactuam com nenhum tipo de desvio de conduta. A PM-GO também publicou nota dizendo que acompanha a investigação e que aguarda a conclusão da apuração para as providências cabíveis.