Prefeitura convoca servidores para força-tarefa da Expedição Meia Ponte

Frente de serviço coordenada pela Comurg conta com 30 colaboradores que recolhem lixo dos trechos do córrego, onde são coletadas amostras de água e solo para pesquisa

Postado em: 21-09-2023 às 21h49
Por: Vitória Bronzati
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Prefeitura de Goiânia participa de força-tarefa que monitora níveis de poluição do Rio Meia Ponte: Comurg destaca 30 colaboradores que atuam na limpeza da margem e leito do curso d'água | Foto: Fábio Costa

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), destacou 30 colaboradores que atuam na limpeza de margens e leitos de córregos da capital para participar da Expedição Rio Meia Ponte.

A iniciativa da Câmara Municipal de Goiânia visa monitorar os níveis de poluição e traçar estratégias para recuperação do rio, que é responsável pelo abastecimento de água de metade da Região Metropolitana de Goiânia.

“Os pesquisadores da Universidade Federal de Goiás (UFG) descem o Meia Ponte, identificando pontos de degradação, assoreamento, descarte irregular de lixo e desmatamento das margens. Eles também recolhem amostras da água, solo, fauna e flora para medir, em laboratório, as condições do rio. Na sequência, os colaboradores da Comurg percorrem o mesmo trajeto, recolhendo o lixo do leito e das margens do curso d’água”, explica o presidente da Comurg, Alisson Borges.

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As atividades tiveram início na última terça-feira (19/9), no trecho do rio que corta a Vila Roriz. Os próximos trechos a serem contemplados são os do Recanto do Bosque e Vila Montecelli. A coleta de informações e a limpeza do rio devem ser concluídas nesta sexta-feira (22/9). “Somente na Vila Roriz, em um único dia, recolhemos duas toneladas de lixo do Rio Meia Ponte. O volume é surreal”, pontua Alisson Borges.

O presidente ressalta ainda que a Comurg trabalha diariamente na limpeza dos leitos de córregos e mananciais da Capital, mas percebe que a  população ainda não compreendeu que precisa fazer sua parte. “Recolhemos todo tipo de material na água: de garrafa plástica a sofá. As pessoas precisam perceber que quando jogam lixo nos rios, estão condenando a si mesmas, comprometendo a qualidade da água, prejudicando a vida aquática e aumentando os riscos de inundações”, afirma Borges.

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