Operação prende três em Goiânia, Rio Verde e Pirenópolis

Além da prisão dos investigados pelo crime de associação criminosa e furto qualificado, também foi preso o receptador/intermediador de maquinários furtados/roubados

Postado em: 23-09-2023 às 12h00
Por: Redação
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A 2ª fase da Operação Peixe Falso teve o cumprimento de seis mandados judiciais, em Goiânia, Rio Verde, Pirenópolis e Trindade | Foto: Divulgação

A Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Rurais (DERCR), com apoio do Batalhão Rural da Polícia Militar, deflagrou, no dia 21 de setembro, a 2ª fase da Operação Peixe Falso com o cumprimento de seis mandados judiciais, em Goiânia, Rio Verde, Pirenópolis e Trindade, em desfavor de membros de uma associação criminosa investigada por furtos e receptação de máquinas agrícolas em Goiás e em outros estados da Federação. Três pessoas foram presas em Goiânia, Rio Verde e Pirenópolis.

Durante as investigações, foi verificado que os investigados arrendavam propriedades rurais com documentos falsos de terceiros e alegavam que eram criadores de peixes e que nos locais arrendados seriam perfurados tanques para a criação de alevinos. Por conseguinte, após o aluguel, contratavam empresas que possuíam retroescavadeiras e outras máquinas para perfurar os tanques, porém, pela quantidade de tanques a serem perfurados, as vítimas deixavam as máquinas na propriedade rural para a continuidade dos serviços no dia seguinte.

Quando as vítimas proprietárias das máquinas retornavam para a fazenda para a continuidade dos trabalhos, as máquinas já não se encontravam no local. Após a subtração, os investigados não eram mais encontrados, já que toda a documentação utilizada nos crimes era falsa e de terceiros sem nenhuma vinculação com o crime.

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Nesta segunda fase da operação, além da prisão dos investigados pelo crime de associação criminosa e furto qualificado, também foi preso o receptador/intermediador de maquinários furtados/roubados, o qual era o responsável por repassar máquinas agrícolas de origem criminosa a terceiros de outros estados, e confessou aos policiais que uma das máquinas subtraídas na cidade de Goianira (GO) foi vendida pelo valor de R$ 200 mil a um garimpo no Pará.

Em maio do corrente ano, a DERCR já havia cumprido três prisões temporárias e quatro buscas em residências e empresas situadas nas cidades de Goiânia, Aparecida de Goiânia e também na cidade de Palmas (TO), oportunidade em que foi presa parte de uma associação criminosa de atuação interestadual.

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