Colheita de algodão bate recorde após aumento da área de plantio

O Fundo de Incentivo à Cultura de Algodão (Fialgo) anunciou um levantamento que mostra o batimento do recorde da colheita de algodão no estado de Goiás, por pouco batendo a meta do ano de 2023. A notícia vem de acordo com projeção do boletim da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Goiás (Seapa), que apontou um crescimento na produção de 1,5% em relação a 2022.

A equipe do O Hoje falou com a Associação Goiana de Produtores de Algodão (Agopa), e em números brutos, o peso colhido em tonelada correspondente a 2022/2023 fica a 135.707 toneladas de algodão em caroço. Este total é acima do previsto de 124 mil toneladas pela Seapa, correspondente a um aumento em cerca de 8% da produção goiana. 

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Este aumento pode futuramente impulsionar o estado no ranking de produtores de algodão, atualmente Goiás fica em sexto lugar na colheita de 2022, e em quinto como maior exportador nacional. Segundo a Agopa, há espaço para uma alta de produção maior ainda em 2024 com maior proveito. 

A fibra da indústria têxtil

Segundo a empresa química BASF, o cultivo do algodão pode levar em média de 140 a 220 dias, e é uma das principais matérias primas na indústria têxtil. O clima preferido para a plantação são regiões mais quentes e úmidas, o que representa o sul do estado de Goiás.

A colheita do algodão é dividida em três etapas, primeiro o caroço bruto é recolhido e a fibra é retirada para a indústria (pluma), após isso o caroço é usado no plantio ou para ser feito no óleo vegetal. Em ranking mundial de exportação da planta, o Brasil é o segundo maior exportador mundial, apenas atrás dos Estados Unidos.