Polícia Civil prende 20 suspeitos de aplicar golpe da falsa central telefônica

No ato do golpe os autores simulam contato com o banco, enganam as vítimas e realizam transferências fraudulentas furtando cartões bancários delas.

Postado em: 27-09-2023 às 17h04
Por: Matheus Santana
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No ato do golpe os autores simulam contato com o banco, enganam as vítimas e realizam transferências fraudulentas furtando cartões bancários delas. | Foto: Divulgação

A Polícia Civil prendeu, nesta quarta-feira (27/9), 20 suspeitos de aplicar um golpe chamado de “falsa central telefônica”. Onde segundo informações da polícia, uma vítima, idosa, teve um prejuízo de R$ 185 mil.

A operação contou com reforços das polícias civis de São Paulo, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, e com suporte logístico da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp). Além das prisões, também foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão e bloqueio de mais de 280 contas.

No ato do golpe, os autores simulam contato com o banco, enganando as vítimas e realizam transferências fraudulentas furtando cartões bancários delas. Eles abordaram a vítima fingindo ser uma funcionária do cartão de crédito e questionaram se ela havia feito a compra de uma televisão. A vítima negou a aquisição e foi orientada a desligar a ligação e ligar imediatamente para a central de relacionamento do seu banco pelo telefone no verso do cartão.

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Com isso, os criminosos se aproveitavam de uma falha no sistema e retiveram a ligação com a idosa, passando a simular a própria central do banco. Na nova ligação, para o telefone 0800, a vítima era orientada por um suposto um funcionário do banco, que pedia para que ela efetuasse dois pagamentos, a título de simulação, uma vez que, na narração criminosa, o criminoso tentaria sacar o valor e, assim, seria identificado.

Esse modo operante continuou até os criminosos pedirem que a vítima fosse até sua agência bancária solicitar a troca de senha, e então repassar ao suposto funcionário bancário. Com essas informações, foram feitas várias transações bancárias pelos criminosos, além de outras solicitadas para a vítima, como contratação de empréstimo e regate de aplicações financeiras, para serem subtraídas.  

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