HDT faz alerta para evitar picadas de animais e insetos
Outros animais e insetos como formigas, maribondos, arraia e taturanas.
Por: Matheus Santana
O Hospital Estadual de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad (HDT), gerenciado pelo Instituto Sócrates Guanaes (ISG), recebeu em pouco mais de um ano a unidade recebeu 1.671 acidentes com animais peçonhentos.
A maior procura foi por acidente de escorpião (652), seguido de serpentes (371), aranha (239), abelha (70), lagarta (22). Outros animais e insetos como formigas, maribondos, arraia e taturanas também tiveram procura.
O que fazer nesses casos?
O soro contra picadas de animais peçonhentos está disponível em unidades públicas. O HDT é referência para soroterapia de acidentes por animais peçonhentos, ofídicos e escorpiônicos em Goiânia e Goiás.
O médico infectologista e Coordenador das Enfermarias do HDT, Luiz Felipe S. Sales, fez uma orientação de como reagir em cada situação. No caso de picada por animal peçonhento, o recomendado é higienizar o local com água e sabão, manter o membro afetado, se possível, elevado e procurar atendimento para que o médico avalie a indicação do soro.
“Não é recomendado tentar matar o animal para levar ao serviço, pelo risco de novo acidente. Também não é indicado torniquete ou sucção local”, pontua.
Os acidentes com cobras ou escorpiões são os incidentes mais frequentes nas épocas de calor e chuva. “Na nossa região, principalmente de setembro a março, pelo fato de serem animais ectotérmicos, isso é, que não produzem calor de forma contínua. Eles buscam o calor, logo ficam mais expostos”.
O médico ressalta que é importante evitar manusear entulhos de forma desprotegida, sempre checar as roupas, calçados e cômodos da casa com frequência. E utilizar botas protetoras ao andar em zona de mata. O atendimento médico e a soroterapia específicos precoces são procedimentos-chave para evitar complicações ou até o óbito.
