Crescimento populacional do Jardim Goiás aumenta demanda por serviços

Negócios locais são o combustível de toda a economia, e promover esse tipo de consumo gera ganhos para toda a região

Postado em: 30-09-2023 às 07h00
Por: Alexandre Paes
Imagem Ilustrando a Notícia: Crescimento populacional do Jardim Goiás aumenta demanda por serviços
Sebrae aponta que o número de novos empreendimentos no comércio varejista em bairros cresceu 12% | Foto: Leandro Braz / O HOJE

Nas duas últimas décadas, o Jardim Goiás se tornou um dos bairros mais concorridos e nobres de Goiânia. Se na década de 1980, era tudo mato e havia apenas o Flamboyant, hoje o bairro é composto por casas e prédios luxuosos de altíssimo padrão. Inaugurado em 2007, o Parque Flamboyant é um dos cartões postais da cidade, e promoveu uma qualificação do bairro e consequente valorização do metro quadrado na região, que hoje custa em média mais de R$ 9.000,00. 

O crescimento do Jardim Goiás também estimulou a chegada de uma série de novos negócios no bairro, bem como fomentou a valorização dos setores vizinhos, como Alto da Glória, Setor Universitário, Setor Pedro Ludovico e atende até mesmo a região de condomínios fechados. O bairro agora está se aprimorando cada vez mais, chegando ao “momento urbano” de oferecer um típico comércio de bairro especializado, aquele que as pessoas muitas vezes se dirigem até mesmo a pé para resolver as necessidades do dia a dia, as compras rápidas, os serviços corriqueiros, serviços de saúde, que podem ser resolvidos sem grandes deslocamentos.  

De 2010 até agora o bairro ganhou milhares de novas unidades habitacionais, as mais caras e valorizadas de Goiânia. Um comércio pujante dotado de hipermercados, lojas de automóveis e de vários outros segmentos, além da expansão do Shopping Flamboyant e da construção de edifícios empresariais. A vinda do Jardim Goiás Mall complementa o bairro e sua vizinhança com mais praticidade e conveniência, alavancando a economia e gerando valor para a região. 

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Para diversificar o comércio no bairro e dar um up na região, foi lançado o Jardim Goiás Mall, na Avenida E. O complexo é caracterizado como strip mall, e são mais de 5 mil metros quadrados de construção, com um mix diversificado de 30 lojas e 144 vagas de estacionamento, que irá atender às demandas do bairro com mais atratividades.

As maiores operações já devem iniciar suas atividades neste ano, e outras importantes marcas serão divulgadas na sequência, tornando o mall um polo de conveniências, aponta Victor Nakamura, CEO da Mauá. “No mês de setembro inauguramos uma unidade da  Smart Fit, referência nacional em Fitness e Saúde, no início de outubro iniciamos a operação do supermercado referência entre os goianos, o Moreira da Gente, e em breve vamos divulgar outras grandes marcas para complementar o Jardim Goiás Mall”, anuncia ele. 

Na visão do CEO, o desenvolvimento de operações comerciais nos bairros com o perfil residencial é muito importante para gerar comodidade para o dia a dia das pessoas. “As cidades inteligentes oferecem tudo o que se precisa a pequenas distâncias. Esta é a proposta do Jardim Goiás Mall, trazer facilidades e conveniência em um dos melhores bairros da cidade”, observa o executivo. 

Negócios locais estimulam a economia

De acordo com o Sebrae os negócios locais são o combustível de toda a economia, e promover esse tipo de consumo gera ganhos para toda a região, pois ajuda a estabelecer um comércio mais justo, e principalmente faz o dinheiro circular pelo seu bairro, o que propicia mais desenvolvimento local. Consumir de empresas locais colabora para o crescimento econômico da cidade, estimula a criação de novos negócios e gera mais empregos. 

Segundo um levantamento feito pelo Sebrae, os tradicionais mercados de bairro ganharam mais importância na vida dos brasileiros e um maior espaço na economia nos últimos anos, devido a praticidade e por serem mais econômicos porque se pode ir a pé. O levantamento aponta que o número de novos empreendimentos no comércio varejista em bairros cresceu 12% entre 2020 e 2021, com predominância daqueles que vendem produtos alimentícios, como minimercados, mercearias e armazéns.

“Ressalto, principalmente, o papel das compras menores, aquelas semanais. O poder de compra do brasileiro vem diminuindo e não há mais espaço para a compra mensal. Com a alta dos preços dos alimentos e do combustível, o cliente se desloca, no máximo, para um mercadinho do próprio bairro, onde adquire o necessário”, explica Vicente Scalia, analista da Unidade de Competitividade do Sebrae.

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