Operação prende membros de torcida organizada suspeitos de tentar matar rivais

A ação acontece em Goiânia, Aparecida de Goiânia e Trindade. Ao todo, 51 policiais civis integram o efetivo da operação

Postado em: 05-10-2023 às 08h05
Por: Ícaro Gonçalves
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A ação acontece em Goiânia, Aparecida de Goiânia e Trindade. Ao todo, 51 policiais civis integram o efetivo da operação | Imagem: Divulgação/PCGO

A Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagrou na manhã desta quinta-feira (5/10) uma operação para prender membros de uma torcida organizada ligada a time de Goiânia, suspeitos de tentar matar torcedores rivais.

Através do Grupo Especial de Proteção ao Torcedor – Delegacia Estadual de Investigação de Crimes (Geprot/Deic), são cumpridos oito mandados de prisão e nove de busca e apreensão em desfavor de indivíduos integrantes e “simpatizantes” da torcida.

Os suspeitos são investigados por duas tentativas de homicídio qualificado por motivo fútil e emboscada; roubo majorado pelo concurso de pessoas e emprego de arma de fogo de uso permitido; dano qualificado; associação criminosa e corrupção de menor.

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A ação acontece em Goiânia, Aparecida de Goiânia e Trindade. Ao todo, 51 policiais civis integram o efetivo da operação.

Outras operações

Há um mês, no dia 5 de setembro, a PCGO cumpriu um total de 36 mandados de judiciais na Região Metropolitana de Goiânia, em meio a investigação de crimes praticados por membros de torcida organizada. Ainda foram cumpridos mandados no estado do Tocantins.

As investigações tiveram início na noite do dia 30 de abril deste ano, após uma partida do Campeonato Brasileiro da série B. Na ocasião, um ônibus com torcedores do Vila Nova, ao entrar em um bairro de Aparecida de Goiânia, foi interceptado por um grupo de membros da torcida organizada rival do Goiás.

Nesse momento, os torcedores do time esmeraldino começaram a atacar os passageiros do ônibus, usando armas de fogo, paus e pedras.

Os agressores também roubaram aparelhos celulares e camisas de dois torcedores, agrediram o motorista do ônibus e ameaçaram uma socorrista do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). No episódio de violência, duas vítimas foram severamente agredidas com chutes, socos e pauladas na região da cabeça.

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