Goiânia celebra vidas em meio às linhas do destino

A celebração dos 90 anos de Goiânia desvenda uma tapeçaria de memórias

Postado em: 24-10-2023 às 08h00
Por: Tathyane Melo
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Em celebração aos 90 anos da cidade de Goiânia, é impossível não notar a rica tapeçaria de histórias e pessoas que moldaram e continuam construindo essa cidade. Nesta edição especial dedicada ao aniversário da cidade, vamos compartilhar 9 histórias inspiradoras de pessoas que, em seu próprio universo, contribuem para tornar Goiânia o lugar especial que é.

Victor Hugo do Amaral Souza, goiano por nascimento e coração, com 29 primaveras, nutre um amor profundo por sua terra natal. Morador do Jardim Europa, às margens do Terminal das Bandeiras, Victor compartilha reminiscências de sua infância:  “Eu lembro de correr pra lá e pra cá, brincando de pique-esconde, indo em parques e eventos na cidade”, diz. Como um zeloso professor de dança, ele é, ainda, um apreciador voraz da efervescente vida noturna de Goiânia, em que bares e shows sertanejos ocupam um lugar especial em seu afeto. Victor enaltece a afabilidade dos goianos e estende calorosos votos de feliz aniversário à cidade, realçando a qualidade de vida que ela propicia.

A funcionária pública, Elvany Mara do Amaral Souza, aos 49 anos, é uma autêntica goianiense de coração. Ela compartilha sua profunda ligação com os parques da cidade, destacando memórias carinhosas de sua infância, quando brincava perto do córrego Botafogo, antes da urbanização da área. Hoje, Elvany desempenha um papel de destaque como funcionária pública e empreendedora, administrando uma distribuidora. E ressaltando, a hospitalidade característica dos goianos e a relevância de preservar essa virtude, para que Goiânia perdure.

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Já Rogério da Silva Medeiros, de 40 anos, chegou a Goiânia de São Miguel do Araguaia em busca de oportunidades de crescimento e trabalho. Ele enxerga a cidade como um local acolhedor e repleto de chances para aqueles que desejam construir uma vida bem-sucedida. Como amolador de alicates e facas, Rogério mantém vivo seu espírito empreendedor, desfrutando dos parques urbanos como locais ideais para desacelerar e desfrutar do tempo livre. Rogério, em tom afável, estende seus votos de aniversário à sua amada Goiânia, anelando que a cidade continue irradiando calor e prosperidade.

A aposentada, Antônia Gonçalves, de 72 anos, é mais uma das pessoas que decidiram seguir um caminho de sua cidade natal, Damolândia, para Goiânia, em busca de uma vida melhor. “Eu vim para cá para melhorar de vida, estudar, trabalhar, no interior é sempre mais difícil isso e foi aqui que eu consegui me estabelecer como ser humano mesmo”, ressalta Antônia, que transborda gratidão pela acolhida dos goianos, sobretudo para com os migrantes de outros estados, incluindo sua própria família, que optou por fincar raízes em Goiânia, atraída pelo caloroso acolhimento e qualidade de vida que a cidade oferece.

O jovem Samuel Cardoso Souza, aos 19 anos, é um empreendedor que compartilha seu amor por Goiânia e suas oportunidades de crescimento. Ele tem sonhos e objetivos e afirma estar lutando para conquistá-los, como é o caso de seu trabalho de venda de rifas para conseguir custodiar seu futuro estúdio de produção musical e publicidade no Setor Bueno. Ele destaca a qualidade de vida e a hospitalidade dos goianos, desejando um feliz aniversário para Goiânia e demonstrando sua paixão pela cidade.

O ambulante, Everton Antunes da Silva, de 64 anos que vive em Goiânia desde os 3 anos de idade, testemunhou a transformação da cidade, desde uma época em que muitas áreas eram desocupadas e violentas, até a urbanização e revitalização de locais como o Jardim Botânico, onde ele tem uma banquinha que vende cocos. Everton lança seu olhar ao passado, quando a cidade era substancialmente distinta, e recorda com nostalgia suas noites dançantes de forró na companhia de amigos. E, para finalizar, ele salienta o progresso e a relevância da conservação urbana para Goiânia, desejando-lhe um aniversário repleto de alegria.

Laudelino Francisco da Silva, aos 75 anos, já aposentado, também foi um antigo comerciante na cidade que escolheu como lar há 45 anos. Natural de Hidrolândia, mudou-se para Goiânia aos 22 anos, almejando um horizonte mais risonho para sua família. Ele conta que a família enfrentou adversidades iniciais, mas conseguiram erguer-se na nova cidade e recorda, com saudosismo, dos tempos idos. “ Vi tudo aqui mudar e crescer, até mesmo Praça Cívica, que não tinha nem asfalto na época”, diz. Com esperanças de que a cidade prossiga em sua senda de aprimoramento e zelosa administração, Laudelino deseja a Goiânia muitos anos de paz.

A professora de história, Sueli Silva de Oliveira, de 50 anos, tem um profundo apreço pela história de sua cidade. Ela relembra o crescimento de Goiânia desde sua infância, quando muitas áreas ainda não eram urbanizadas. Sueli elogia o acolhimento dos goianos e a diversidade cultural da cidade. Ela deseja que Goiânia continue mantendo o foco na qualidade de vida e na preservação da história e do patrimônio cultural.

A empresária Wiany Alves Moreira, com 39 anos de vida em Goiânia, é testemunha de transformações na cidade que escolheu como lar. As mudanças e evoluções são como páginas vívidas em seu álbum de recordações. Na infância, o centro da cidade se tornou sua paisagem, especialmente a Praça Cívica, situada a meras duas quadras de sua residência. Os finais de semana eram marcados por travessuras e brincadeiras na Praça Cívica, onde as esculturas eram seus parceiros de aventuras e as corridas ao redor da praça, a trilha sonora da alegria. 

Atualmente, Wiany é uma esportista que encontrou nas várias regiões da cidade espaços para o lazer e a prática de esportes. Hoje, frequenta esses locais quase diariamente e conta perceber a evolução desses lugares, como o autódromo que, há uma década atrás, não recebia o mesmo cuidado e atenção que ostenta hoje. Mas, no coração de Wiany, a maior transformação é a felicidade de chamar Goiânia de lar.

“Morar em Goiânia me faz muito feliz. Sou muito grata por morar aqui. Essa cidade evoluiu muito e ainda assim preserva todo esse verde, essas praças que trazem aconchego, que permitem que a gente possa ter lazer. Acho que a qualidade de vida que a gente tem aqui é espetacular. Então, muito obrigada cidade de Goiânia”, finaliza Wiany.

Cada uma dessas histórias representa uma parte do tecido que compõe a cidade de Goiânia. Pessoas de diferentes origens, idades e histórias de vida, todas compartilhando uma profunda conexão com a cidade que chamam de lar. Neste aniversário de 90 anos, celebramos não apenas a história da cidade, mas também a história das pessoas que a tornam especial e única. Parabéns, Goiânia!

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