PT define nome de Adriana Accorsi na corrida pela prefeitura de Goiânia
Federação, por sua vez, apesar de ainda ter nomes para as prévias, veem Accorsi como o melhor quadro
Por: Francisco Costa
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A deputada federal Adriana Accorsi (PT) se tornou a última pré-candidata à prefeitura do PT no fim de semana. Isto porque o deputado estadual Mauro Rubem (PT) retirou o nome da disputa para apoiar a congressista em 2024.
A própria petista confirmou a parceria pelo Instagram. “Em um dia especial, estive junto com a EPS [Esquerda Popular Socialista] e o meu grande amigo, deputado estadual Mauro Rubem, que retirou sua pré-candidatura a prefeito de Goiânia para apoiar nossa pré-candidatura”, escreveu.
Ainda segundo ela, o PT “está unido para cuidar de Goiânia, ao lado e com a colaboração de Vânia França, Ely Correia, Djalma Araújo, Carlos Marcelo, Ana Rita, Fernando Neves, Fabrício Rosa e a deputada estadual Bia de Lima”.
Ao Mais Goiás, o suplente de deputado federal e ex-reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG), Edward Madureira, que também é pré-candidato, disse que apoiaria Adriana. Com isso, a petista se torna, neste momento, o único nome do PT e deve ter o lançamento da pré-candidatura no próximo sábado (28).
Contudo, ela é a única da federação, que inclui o PCdoB e PV. Ex-vereador, o engenheiro civil e militante do PCdoB, Fábio Tokarski, colocou o nome pela federação, recentemente. A decisão foi anunciada no último dia 30 de setembro, durante convenção da sigla no Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação de Goiás.
Há, da mesma forma, o PV. Ao Jornal O Hoje, o presidente da legenda, Cristiano Cunha, revelou que colocaria o nome como pré-candidato à prefeitura da capital. Em nova conversa, ele confirmou e disse que tem conversado com Tokarski.
“Estive reunido com o Fábio, do PCdoB, e estaremos juntos. Lá na frente apoiaremos o melhor nome da federação ou até de outro partido, caso a federação assim entenda. Será uma decisão do grupo e não de um partido”, afirma. Sobre Adriana, ele pontua que “dos três, acho o melhor nome, só precisa realmente unir o grupo”.
Correntes
Recentemente, o Jornal O Hoje conversou com um petista sobre as correntes do partido. Ele já havia adiantado que a da Adriana era a majoritária na capital e o nome dela já estava certo.
Além da de Accorsi (Articulação), que inclui a deputada estadual Bia de Lima, existe a Cerrado, que inclui ex-parlamentares como Marina Sant’Anna e Luís César Bueno, que estaria “fragilizada”, mas ainda goza de prestígio em Brasília. Prova disso, ressalta o petista, é Olavo Noleto, que faz parte do grupo.
Há, também, a corrente PT para vencer, que é minoritária em Goiânia, mas majoritária no Estado. Fazem parte dela o deputado federal Rubens Otoni e a presidente estadual da sigla, vereadora Kátia Maria.
A quinta citada por ele é o “Grupo do Gomide”, ligada ao deputado estadual Antônio Gomide (PT) e com força em Anápolis. Mais à esquerda, está outra minoritária na capital, a Esquerda Popular Socialista, do deputado estadual Mauro Rubem.
PSD
Na ocasião, a fonte também conversou sobre a possibilidade de uma união com o PSD do senador Vanderlan Cardoso. O petista afirmou não estar descartado. Contudo, ele revelou que as conversas começam de dentro para fora.
Primeiramente, os diálogos ocorrem com partidos de dentro da federação, que inclui o PV e o PCdoB. Em seguida, avançam para legendas de esquerda e centro-esquerda, como PSOL e PSB.
Só então, o debate é ampliado para partidos de centro e até centro-direita que estão na base do presidente Lula. Entre eles, o PSD de Vanderlan, o PP e o Republicanos.