Londres pedirá à Interpol detenção dos suspeitos do caso Skripal

Essa solicitação internacional para deter Alexander Petrov e Ruslan Boshirov se somará à ordem europeia de detenção que as autoridades britânicas já tinham informado ontem

Postado em: 06-09-2018 às 14h40
Por: Kamilla Lemes
Imagem Ilustrando a Notícia: Londres pedirá à Interpol detenção dos suspeitos do caso Skripal
Essa solicitação internacional para deter Alexander Petrov e Ruslan Boshirov se somará à ordem europeia de detenção que as autoridades britânicas já tinham informado ontem

O Reino Unido disse nesta quinta-feira que vai solicitar à Interpol um “alerta vermelho” para a detenção dos dois oficiais russos suspeitos do envenenamento do ex-espião Sergei Skripal e sua filha Yulia em março em Salisbury.

Essa solicitação internacional para deter Alexander Petrov e Ruslan Boshirov se somará à ordem europeia de detenção que as autoridades britânicas já tinham informado ontem.

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“Se qualquer um desses dois indivíduos viajar para fora da Rússia, daremos todos os passos à nossa disposição para detê-los, extraditá-los e levá-los à Justiça no Reino Unido”, disse hoje a embaixadora britânica na ONU, Karen Pierce.

A diplomata, que falou em reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre o caso Skripal, lembrou que a legislação russa não contempla a extradição de seus cidadãos, por isso o Reino Unido não fez um pedido a Moscou.

Segundo as autoridades britânicas, Petrov e Boshirov foram identificados como suspeitos do envenenamento de Salisbury e há provas suficientes para acusar ambos de conspiração para cometer assassinatos.

O Reino Unido convocou hoje o Conselho de Segurança para informar aos demais países sobre os detalhes de sua investigação.

Em seu discurso, Karen criticou duramente a Rússia, a quem acusou de ignorar as normas internacionais e de se comportar de forma “petulante” e “temerária”.

“Tentaram matar os Skripal, brincaram com as vidas do povo de Salisbury, vivem em um universo paralelo onde as regras normais dos assuntos internacionais estão invertidas”, afirmou a diplomata. 

Fonte: Agência EFE

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