Mistério em Rio Verde: menino de 9 anos está desaparecido há cinco dias

A mãe e o padrasto da criança demoraram quatro dias para procurar a polícia. Eles disseram à Polícia Civil que tinham medo de perder a guarda de outro filho de 1 ano e 9 meses

Postado em: 08-11-2023 às 08h30
Por: Matheus Santana
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Somente depois de quatro dias do sumiço da criança, no dia 5, de que a família resolveu procurar as autoridades | Foto: Reprodução

Mais um desaparecimento choca o estado de Goiás. Desde a última quinta-feira (1), uma criança de 9 anos está desaparecida, em Rio verde, na região sudoeste do estado. Segundo informações do delegado da Polícia Civil, Adelson Canedo, que está responsável pelo caso, a criança levou o irmão de 6 anos para a escola dele, onde o menino chegou a assistir às aulas na parte da manhã.

Após o desaparecimento de Pedro Lucas Santos, de 9 anos, a família não registrou nenhuma ocorrência de desaparecimento do menino. Somente depois de quatro dias do sumiço da criança, no dia 5, de que a família resolveu procurar as autoridades, para encontrar o filho que estava sumido. 

Durante o registro da ocorrência, a mãe e o padrasto do menino alegaram que não foram até a Polícia antes, porque acreditaram que o menino estava na casa da avó. Porém, no registro foi constatado uma inverdade na versão da mãe e do padrasto. Pois, segundo informações do delegado, a avó estava em viagem e tanto a mãe da criança quanto o padrasto sabiam dessa informação.

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Horas após registrarem o desaparecimento do filho, a mãe e o padrasto informaram que tinham mentido sobre a história de que o menino estava na casa da avó. Eles alegaram ter mentido porque estavam com medo de perder a guarda da filha de 1 anos e 9 meses.

Segundo a mãe e o padrasto da criança, antes de registrarem a ocorrência de desaparecimento, eles fizeram uma procura em algumas praças de Rio Verde. Em depoimento à mãe, o garoto não tinha o hábito de desaparecer desse modo, o que acontecia é quando a criança ficava muito tempo na rua, ia para a casa da avó, para amenizar uma eventual bronca. Porém, isso era em questão de horas e não de vários dias.

Ainda de acordo com o delegado Adelson Canedo, após o registo do desaparecimento da criança, a Polícia Civil de Goiás fez buscas em Hospitais, Rodoviárias, IML e no Conselho Tutelar da região, porém não obteve nenhum resultado nas buscas. O delegado também afirmou: “A Polícia Civil está investigando se há possibilidade de ter havido algum crime contra a criança, seja pelo padrasto, pela mãe ou outras pessoas”.

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