Goiânia promove 120 mil exames de ultrassonografia para zerar filas

Iniciativa visa colocar fim à fila de espera com o apoio e a estrutura de 12 clínicas da rede privada

Postado em: 09-11-2023 às 11h30
Por: Redação
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O atendimento será escalonado com base no tempo de espera | Foto: Jackson Rodrigues

Em Goiânia, 120 mil pacientes que aguardam na fila de espera por exames terão condições de realizar os procedimentos a partir do Corujão de Ultrassonografia, programa lançado nesta terça-feira (7/11) pelo prefeito Rogério. A iniciativa visa colocar fim à fila de espera com o apoio e a estrutura de 12 clínicas da rede privada, que abrirão as portas para atender os pacientes do sistema público em horários alternativos e em que os equipamentos estão mais ociosos, especialmente no período noturno. Com o lançamento, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) já vai entrar em contato com os cidadãos para agendar os procedimentos.

Iniciativa integra um conjunto de ações inovadoras que estão sendo desenvolvidas pela gestão municipal, como a Carreta da Saúde e o programa Remédio Rápido, para garantir atendimento a quem aguarda na fila de espera, um problema histórico que registrou acúmulo de solicitações durante a pandemia. “Com esse trabalho sério, a expectativa é zerar, dentro de quatro meses, a fila de espera por ultrassonografias”, anunciou o prefeito Rogério durante o lançamento do programa, que ocorreu no Paço Municipal, no Park Lozandes.

Diversos tipos de ultrassonografias serão disponibilizadas, como do abdômen, sistema urinário, próstata, pélvis e da tireoide. O atendimento será escalonado com base no tempo de espera. Pedidos com espera superior a 180 dias serão priorizados e os pacientes terão acesso a consulta em telemedicina e, caso haja necessidade, os exames serão agendados e realizados pelos prestadores do Corujão. Nos pedidos com até 60 dias, o fluxo segue procedimento padrão da SMS.

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Secretário de Saúde de Goiânia, o médico Wilson Pollara explica que a iniciativa foi inspirada em experiências exitosas realizadas na rede pública de São Paulo, onde também atuou como secretário. “Tivemos resultados lá e será uma experiência inovadora aqui também. Existem clínicas que a partir das 15 horas já não têm movimento e nesses horários alternativos elas atenderão os pacientes da rede pública, durante sete dias da semana”, disse.

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