Cachoeira terá que apresentar razões para ficar sem tornozeleira
Juiz ordenou que seja justificada a permanência sem o equipamento, que foi retirado após autorização judicial
Por: Fernanda Martins
Fernanda Martins
O Ministério Público (MP) de Goiás entrou com uma ação para que Carlos Augusto de Almeida Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira, volte a ser monitorado por tornozeleira eletrônica. O juiz Oscar de Oliveira Sá Neto determinou, na terça-feira (11), que a defesa teria três dias para apresentar justificativas para mantê-lo sem o equipamento.
Cachoeira é condenado por fraudes na loteria carioca e cumpria prisão domiciliar. Usava a tornozeleira desde o mês de junho para trabalhar em uma empresa de distribuição de materiais hospitalares e farmacêuticos, em Aparecida de Goiânia. Em agosto foi atendido pedido da defesa para que o equipamento fosse retirado com alegações de que ele precisa fazer viagens a trabalho.
O recurso apresentado pelo MP alega que o trabalho que Cachoeira faz em outras unidades federativas pode ser exercido por procuração e por meios tecnológicos.