Professor de Educação Física acusado de crimes sexuais contra alunos vira réu, em Anápolis

Promotora pede a condenação do professor por estupro de vulnerável, violação sexual e corrupção de menores

Postado em: 23-11-2023 às 16h58
Por: Daisy Rodrigues
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Promotora pede a condenação do professor por estupro de vulnerável, violação sexual e corrupção de menores. | Foto: Reprodução

Um professor de educação física, de 34 anos, agora réu, responde pela prática de crimes sexuais contra alunas e alunos adolescentes do colégio onde o acusado ministrava aulas de vôlei. A Justiça em Anápolis recebeu nesta terça-feira (21) a primeira de uma série de denúncias do Ministério Público de Goiás (MPGO) contra o professor.

O Ministério Público identificou até agora 25 vítimas e, para facilitar o andamento dos processos, a promotora de Justiça, Carla Brant Corrêa Sebba Roriz, optou por desmembrar as denúncias de cinco em cinco vítimas.

A Polícia Civil está apurando outros relatos e outros crimes, como prática de homofobia, que o professor está sendo acusado.

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São detalhados na primeira denúncia delitos cometidos contra cinco adolescentes com idades entre 13 e 17 anos no período entre 2018 e 2023. Entre meninas e meninos, inclui também um menino com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

O MP detalha as várias condutas de assédios, abusos e violações cometidas pelo professor acusado, salientando a relação íntima de confiança, amizade e aconselhamento que ele teria desenvolvido com as vítimas em razão de seu trabalho como professor de vôlei na instituição de ensino em Anápolis.

A promotora relata que nesses casos específicos, o professor de vôlei praticou reiteradamente atos libidinosos com seus alunos, além de fazer a divulgação das ações nas redes sociais. A denúncia ainda abrange submissão de criança ou adolescente a vexame ou constrangimento e de disponibilizar por qualquer meio, fotografias, vídeos ou outros registros que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescentes.

O Ministério Público ainda pediu que seja fixada uma indenização por danos morais sofridos pelas vítimas com um valor de R$ 8 mil para cada uma.

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