Doenças Cardiovasculares matam uma pessoa a cada 90 segundos no B

Mudança de hábitos no dia a dia e medidas terapêuticas podem ajudar a controlar os fatores de risco das doenças do coração

Postado em: 17-09-2018 às 16h00
Por: Patrick Wallison
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Mudança de hábitos no dia a dia e medidas terapêuticas podem ajudar a controlar os fatores de risco das doenças do coração

Foto: Reprodução

Da Redação

A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) estima que, em 2018, quase 400 mil pessoas morrerão por doenças do coração e da circulação no Brasil. Além disso, a SBC ainda estima que as doenças cardiovasculares causam o dobro de óbitos do que todos os tipos de câncer juntos e três vezes mais do que doenças respiratórias, porém muitas dessas mortes poderiam ser evitadas.

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“Existem muitos tipos de doenças Cardiovasculares, como por exemplo, o Acidente Vascular Cerebral (AVC), a Embolia Pulmonar e a Trombose, patologias ligadas à saúde das veias e artérias e causadas por coágulos sanguíneos”, afirma o Dr. Carlos Scherr, especialista em cardiologia pela Sociedade Brasileira de Cardiologia.

“O corpo tem um mecanismo natural chamado de coagulação. Durante esse processo, que pode acontecer no interior dos vasos, as células de fibrina e trombina se unem para estancar o sangue e fechar um ferimento, o que desenvolve um aglomerado sólido de células, chamado de coágulo sanguíneo”, completa.

Segundo o especialista, o problema ocorre quando o coágulo se desprende da parede da veia ou dos átrios e passa a circular na corrente sanguínea, bloqueando o fluxo de sangue e comprometendo a oxigenação do cérebro, no caso de AVC; ou do pulmão, em caso da embolia pulmonar; ou de um membro como a perna, no caso da trombose. “Essa condição pode ser ocasionada por uma série de fatores, como tabagismo, colesterol alto e hipertensão”, afirma.

“O AVC pode ser identificado por sinais como paralisia, fraqueza, fala arrastada e visão turva. Já a Embolia Pulmonar por meio de tosse e dificuldade de respirar. Por fim, a trombose tem sintomas como o aumento da temperatura e inchaço no membro afetado, que pode ser tanto as pernas quanto as panturrilhas”, explica Dr. Carlos.

Com o envelhecimento da população, aumenta a identificação de indivíduos de risco, que são mais comuns a partir dos 40 anos de idade. Segundo o IBGE, entre 2012 e 2016, o número de pessoas com 60 anos ou mais cresceu 16% no Brasil.

 

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