Falta de medicamentos e insumos básicos prejudicam atendimento

Situação provocando cancelamentos de cirurgias. Por meio de nota, a SES disse que as “questões devem ser direcionadas à OS responsável pela gestão da unidade”

Postado em: 19-09-2018 às 14h40
Por: Katrine Fernandes
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Situação provocando cancelamentos de cirurgias. Por meio de nota, a SES disse que as “questões devem ser direcionadas à OS responsável pela gestão da unidade”

Uma denúncia foi feita pelos funcionários do Hospital Estadual de Urgências de Goiânia Dr. Valdemiro Cruz (Hugo), a acusação é de que a atual situação do hospital está apresentando até mesmo a falta de medicamentos e materiais básicos, produtos essenciais para o funcionamento da unidade e atendimento de pacientes.

Segundo informações, desde a última segunda- feira (17), falta ou estão com os estoques baixos produtos como luvas, gazes, dipirona, anestésicos pomadas para curativos além de equipamentos para aplicação remédios. A situação tem provocado até mesmo o cancelamento de cirurgias pois  a comida para trabalhadores também está defasada e roupas de cama estão sendo racionadas.

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A informação é de uma enfermeira concursada que não quis ter o nome revelado com medo de perseguição. “Está faltando o básico do básico. Simplesmente não tem materiais porque as empresas não recebem e não fornecem. Até dipirona está em falta, estamos em uma situação crítica”.

Segundo ela, também não há luvas suficientes. “Estamos sem luvas de procedimento e para não deixar o serviço parar usamos luvas cirúrgicas, estéreis, que são até 10 vezes mais caras que as comuns. Mesmo assim, a ordem é utilizar pouco. Por isso, estamos quebrando o protocolo e realizando alguns procedimentos, como aplicação de medicação, sem luva nenhuma.

Para a enfermeira, nada na unidade está funcionando como deveria. “Roupas de cama estão sendo racionadas, assim como a comida para funcionários. Estamos recebendo alimentação aquém do habitual e as pessoas já falam sobre a suspensão do benefício” 

Por meio de nota, a SES disse que as “questões devem ser direcionadas à OS responsável pela gestão da unidade”. Até o fechamento da matéria, a Gerir não se manifestou sobre o assunto. 

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