Cachorro dado como morto ao ficar hospedado em pet shop aparece vivo dias depois; veterinária é investigada

A veterinária, que participou do enterro do cachorro, entregou um saco com matérias orgânicas de outros animais fingindo ser o corpo do animal.

Postado em: 05-12-2023 às 15h30
Por: Daisy Rodrigues
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A veterinária, que participou do enterro do cachorro, entregou um saco com matérias orgânicas de outros animais fingindo ser o corpo do animal. | Foto: Reprodução

Flash, um cachorro da raça yorkshire, foi dado como morto em um pet shop, mas acabou sendo encontrado vivo dias depois. O caso, que vem repercutindo nas redes sociais, aconteceu em Bagé, no Rio Grande do Sul.

O cachorro, de 13 anos, havia sido deixado sob os cuidados do pet shop pelos tutores no mês passado para eles realizarem uma viagem de 1 semana. Enquanto os tutores ainda estavam ausentes, eles foram informados que Flash havia falecido.

De acordo com o boletim registrado, a veterinária do pet shop havia afirmado aos tutores que o cachorro havia se assustado durante uma tempestade e que havia sofrido um infarto.

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Um funcionário de uma propriedade da família de Flash recebeu um saco com o que seria o corpo do animal. A veterinária, inclusive, teria acompanhado o enterro do cachorro.

A funcionária ainda teria se recusado a devolver a coleira do animal, o que deixou os proprietários perplexos com a situação. Como estavam desconfiados, a família decidiu então desenterrar o saco, descobrindo que no saco continha materiais orgânicos de outros animais, como pedras vesiculares e órgãos, ao invés do corpo do animal que o pet shop afirmou ter morrido.

Segundo o boletim de ocorrência, quando os proprietários compartilharam o desaparecimento de Flash nas redes sociais, eles foram abordados por uma pessoa não identificada, que alegou ter encontrado o cachorro e dado abrigo a ele. A pessoa ainda contou aos tutores que havia entrado em contato com o pet shop após encontrar o cachorro perdido.

“A pessoa que encontrou ele ligou para a pet shop e foi orientada a tirar o lenço dele, tirar a coleira dele, queimar e ficar com o cachorro, já que ela [responsável pelo pet shop] já tinha dado o cachorro como morto”, contou o tutor de Flash, Augusto Xavier.

A proprietária do pet shop declarou apenas que aguarda a investigação policial e não vai se posicionar. Ela já prestou depoimento na Delegacia de Polícia de Pronto-Atendimento (DPPA) de Bagé.

Após a repercussão, pessoas incrédulas comentaram nas redes sociais: “Me fala onde é para nunca levar o meu aí”, outros também comentaram sobre tamanha a crueldade e falta de profissionalismo da veterinária e do Pet Shop.

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