Investigação de morte em UPA de Águas Lindas de Goiás envolve alegações de negligência e agressão
Família acusa o médico Pablo Henrique de erro no atendimento, resultando em agressões por parte do marido da paciente.
Por: Luana Avelar
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A Polícia Civil está conduzindo uma investigação sobre a morte da professora Nathali Haydee Cunha, ocorrida durante o atendimento em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Águas Lindas de Goiás. A família alega negligência por parte do médico Pablo Henrique, o que resultou em agressões por parte do marido da paciente. Pablo Henrique nega qualquer falha no atendimento.
Nathali, inicialmente diagnosticada com dengue, recebeu tratamento mesmo após um teste negativo para a doença. Após uma segunda visita à UPA, seu estado de saúde piorou, culminando em seu falecimento.
O delegado Leonardo Chamon informou que a investigação abrange não apenas a causa da morte, mas também a agressão ao médico e que aguarda o laudo para determinar se houve negligência, o que poderia configurar homicídio culposo. O prontuário da paciente está sob análise da Comissão de Óbito da UPA.
A Associação Beneficente Amigos do Hospital (Abah), responsável pela administração da UPA, repudiou a agressão a Pablo Henrique e está revisando a assistência prestada a Nathali como parte de um processo interno de apuração.
Nathali procurou a UPA com dores no corpo, sendo inicialmente diagnosticada com dengue. Após um retorno devido à piora de seu quadro, a situação evoluiu para um desfecho trágico. O marido admitiu ter agredido o médico após receber a notícia do óbito da esposa. Ambos foram conduzidos à Delegacia de Águas Lindas de Goiás, onde foi registrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência por lesão corporal.