Suspeitos de matar menina de cinco anos seguem foragidos
O crime ocorreu no Setor Jardim Primavera, região Noroeste de Goiânia
Por: Sheyla Sousa
A menina Anny Victória da Silva Xavier, de 5 anos, baleada no último sábado (29) morreu ontem (30) no Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol). Segundo a Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH) as investigações seguem em andamento. Os familiares das vítimas ainda não foram intimados a depor.
O crime ocorreu no Setor Jardim Primavera, região Noroeste de Goiânia, três homens em duas motos se aproximaram do carro onde a menina estava e começaram a atirar. O alvo seria João Pedro da Silva Moura, de 24 anos, tio da menina que dirigia o veículo no momento do crime. Os tiros mataram o rapaz na hora, mas também atingiram Anny Victória. Dois comparsas que estavam com Edvaldo, identificados pelo acusado como Matheus Soares de Castro e outro indivíduo, “Negão”, ainda não foram localizados.
O suspeito foi capturado horas depois dirigindo um Audi. Edvaldo Trindade dos Santos confessou participação no crime, mas negou ter efetuado os disparos. De acordo com a PM, Edvaldo já possui passagens na polícia por roubo, tráfico de drogas e homicídio.
Em depoimento a Central de Flagrantes da Polícia Civil, Edvaldo afirma que cometeu o crime para vingar a morte do irmão, João Pedro teria matado o parente da vítima em janeiro deste ano, no mesmo bairro onde tio e sobrinha foram baleados. Segundo o DIH, a relação do suspeito com o crime, a identificação dos comparsas e os motivos do crime seguem em andamento.
Nas redes sociais, amigos prestam homenagens às vítimas, mãe de uma amiga de Anny, identificada como Renata Batista, descreve em sua conta pessoal no Facebook a dor de perder a menina para violência. “Anny Victória com certeza você mudou a minha vida, desde que te conheci e vi sua doçura me encantei. Hoje dei a notícia mais difícil que a minha Ana Vitória [filha] já recebeu, uma de suas amiguinhas se foi, como ela mesma disse ‘ela era minha melhor amiga, mamãe’.” Completa a mulher relatando fala de sua filha, amiga de Anny.
Até o momento desta reportagem não conseguimos contato com os familiares da vítima. (Avelino Mateus especial para O Hoje)
