Drenagem urbana minimiza impacto das grandes chuvas

Basta chover para que os problemas de inundação e alagamento comecem a aparecer. Mas mesmo com o grande volume pluviométrico de chuvas, essas águas têm escoado de maneira eficaz em boa parte da capital. Isso tem sido possível devido às obras de ampliação da drenagem e limpeza das galerias pluviais e bocas de lobo, serviço realizado pela Prefeitura de Goiânia nos últimos anos. 

Para se ter uma ideia, a atual gestão realizou 124 intervenções em todas as regiões da cidade para melhorar o escoamento das águas pluviais. Foram construídos 22.088 metros de galerias pluviais, o equivalente a 22km de extensão, e recuperados outros 356 metros. Em entrevista exclusiva ao jornal O Hoje, durante a gravação do Momento Político, o prefeito Rogério Cruz destacou as obras deste nicho.

“Estamos trabalhando para resolver um problema histórico, que são os pontos de alagamento. Goiânia precisa ter um plano de drenagem, que está sendo desenvolvido. Para enfrentar o que afeta a qualidade de vida da população, nossa gestão é ousada e corajosa”, disse Cruz. 

Entre os serviços executados pela gestão municipal estão a construção de 3.367 baterias de bocas de lobo, limpeza de ramais e poços de visita e a construção e ampliação da rede de drenagem. A prevenção a alagamentos passa pela limpeza de bocas de lobo, ramais, poços de visita e de bueiros. 

Desde 2021, quando começou a administração do prefeito Rogério, até o dia 10 de dezembro deste ano, foram limpas 74.156 bocas de lobo, 242.793 metros de ramais, 2.520 poços de visita e 2.277 bueiros com a retirada de 11.481 toneladas de entulho da rede de drenagem da capital. 

Conforme apuração desta reportagem, a Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) também realizou a reposição de 4.508 tampas das bocas-de-lobo e 799 tampas de poços de visita na administração do prefeito Rogério. Somente este ano, até o dia 10 de dezembro, a Seinfra fez a reposição de 2.093 tampas de bocas de lobo e de 309 poços de visita.

Durante entrevista, o secretário Denes Pereira aproveitou para explicar que que enxurrada é o volume de água que cai em pouco tempo em determinado local. “Essa água escoa normalmente para as bocas de lobo, ramais e cursos de água. Já o alagamento é quando a rede de drenagem não está preparada para receber o volume de água pluvial. É este ponto que a administração do prefieto Rogério combate com obras estruturantes, construindo e/ou aumentando a capacidade de captação da água da chuva”, complementou. 

A obra de drenagem entregue na última quinta-feira (28) foi na Avenida Padre Monte, no Bairro Goiá, antigo ponto de alagamento da Capital. No local, foram construídos 1,1 km de tubulações, 58 bocas de lobo e 13 poços de visita para solucionar a questão do alagamento e conter o processo erosivo sob a ponte da Avenida Padre Monte. O investimento é da ordem de R$ 2,2 milhões. 

Essa obra era esperada pela população do bairro há décadas e, só agora, na administração do prefeito Rogério, foi atendida. “Sabemos que é uma obra que fica debaixo da terra. Ninguém lembra depois de pronta, a não ser quem mora na região e não vai mais sofrer quando as chuvas fortes chegarem”, afirma o prefeito Rogério.  

Outra ação necessária há décadas, e que foi desengavetada pelo prefeito Rogério, é a criação de um Plano Diretor de Drenagem Urbana (PDDU) atualizado. O município assinou, no início deste ano, uma parceria com a Universidade Federal de Goiás (UFG), que já trabalha há meses no projeto. “O problema dos investimentos em drenagem urbana é que as obras ficam enterradas e, por isso, acabam não trazendo grandes benefícios eleitorais para os gestores que as priorizam”, acredita Denes.