Advogada Amanda Partata fingiu gravidez para outros cinco ex-namorados, diz PCGO

Amanda Partata, suspeita de envenenar e matar o ex-sogro, Leonardo Pereira Alves, e a mãe dele, Luzia Alves, fingiu gravidez e teria enviado um falso ultrassom de um bebê ao ex-namorado, Leonardo Pereira Alves Filho alguns dias antes do crime.

Na última sexta-feira (29), a Polícia Civil de Goiás (PCGO) informou que as investigações do caso estão finalizadas e além de concluírem Amanda como a responsável pelo envenenamento, divulgaram que não foi a primeira vez que Amanda teria forjado uma gravidez. A PCGO conta que Amanda mulher já teria usado a artimanha com pelo menos outros 5 ex-namorados com o intuito de manter os relacionamentos.

O delegado responsável pelas investigações do caso, Carlos Alfama, conta que a falsa gravidez era usada como pretexto para ela conseguir dinheiro e exigir a “manutenção dos relacionamentos”.

A PCGO divulgou ainda prints que mostram a advogada conversando e fingindo estar grávida para um dos ex.

Amanda Partata e Leonardo terminaram o relacionamento em 27 de julho deste ano. O delegado relata que a advogada informou ao ex-namorado, no início de agosto, que estava grávida. Ela manteve a farsa por mais de três meses, inclusive realizando um chá revelação do suposto bebê.

”Ela celebrou com toda a família e chegou a pedir que a família do ex acarinhasse sua barriga e conversasse com o suposto bebê”, conta o delegado.

Amanda chegou a exibir um ultrassom falso com uma idade gestacional de 23 semanas. Na última quinta-feira (28), a polícia realizou uma busca na residência de Amanda Partata, encontrando exames de gravidez de agosto e dezembro deste ano, com resultados negativos.

A defesa da advogada disse em nota que irá se manifestar apenas nos autos do processo.