Dois jovens morreram afogados em  Itumbiara, nesta manhã

Os corpos estão sob os cuidados do IML

Postado em: 01-01-2024 às 12h54
Por: Rauena Zerra
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Mortes por afogamento no Rio Paranaíba I Foto: Divulgação do CPM

Na manhã desta segunda-feira,(1), o Corpo de Bombeiros Militar de Itumbiara foi chamado para resgatar duas vítimas do sexo masculino, com idades de 18 e 20 anos, que se afogaram no Rio Paranaíba.

De acordo com testemunhas, eles entraram na água para socorrer uma terceira vítima do sexo feminino, que conseguiu ser salva, mas os dois jovens não retornaram.

Após uma intensa busca, os corpos foram encontrados sem vida a uma profundidade de 7 metros.Segundo informações do CPM, os corpos estão sob os cuidados do IML.

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Como prevenir afogamentos  

O Corpo de Bombeiros do estado já reportou um total de 174 incidentes. Esse número representa um aumento bastante significativo de 65.71% em comparação com o ano anterior, quando foram registrados 105 casos de afogamento em todo o estado.

Pedro Neri, Major do Corpo de Bombeiros de Goiás, forneceu orientações sobre as precauções necessárias para prevenir afogamentos. Segundo ele, as pessoas devem evitar comportamentos inadequados, como superestimar suas habilidades. Por exemplo, acreditar que pode atravessar rios, nadar contra a correnteza ou se aventurar em áreas de profundidade desconhecida.

É importante compreender que ambientes aquáticos apresentam riscos para a vida.  Além disso, é fundamental buscar locais supervisionados por salva-vidas. Caso isso não seja possível, é essencial evitar se aventurar em águas onde não se pode tocar o solo, fazer uso do colete de proteção, evitar ingerir bebidas alcoólicas e nadar em seguida. Orienta, o Major.

Em  situações de afogamento, Neri aconselha que o primeiro passo é  tentar manter a calma. As pessoas que estão presenciando a situação devem ligar imediatamente para o número de emergência 193 e aguardar pelo resgate. . 

A recomendação é lançar qualquer objeto flutuante em direção à pessoa em questão. Um isopor, um pneu, uma boia ou até mesmo um galho longo podem ser utilizados para arremessar e puxar o indivíduo.

Alerta- se para o risco iminente de se aproximar excessivamente de pessoas em situações de afogamento. Em momentos de desespero, a vítima pode se apegar a outro indivíduo, resultando em  possíveis afogamentos simultâneos. Nesse contexto, caso alguém se posicione próximo à pessoa, corre-se o risco de se tornar uma nova vítima”, adverte.

Destaca-se também a importância de aumentar a atenção com as crianças, que devem ser supervisionadas integralmente por um adulto.  A distância de apenas uma mão, para que em caso de acidente, o  adulto possa rapidamente socorrê-la. 

Pedro conclui mencionando que o Corpo de Bombeiros mantém seus canais oficiais sempre atualizados com dicas de segurança, que podem ser úteis durante o período de chuvas, inundações e situações de afogamento.

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