Segunda-feira, 01 de julho de 2024

Caso Pedro Lucas: amiga do garoto foi quem indicou a possível razão do suposto crime cometido pelo padrasto 

“Ela vem e apresenta o que seria a motivação do crime, uma relação de ódio e violência existente entre o padrasto e o menino”, afirmou Candeo.

Postado em: 09-01-2024 às 14h06
Por: Rauena Zerra
Imagem Ilustrando a Notícia: Caso Pedro Lucas: amiga do garoto foi quem indicou a possível razão do suposto crime cometido pelo padrasto 
De acordo com o relato da menina, o padrasto sentia um profundo ódio pela criança, que também era sujeita a maus tratos I Foto: Reprodução/Redes Sociais

Adelson Candeo, delegado responsável pelas investigações do caso Pedro Lucas, revelou que foi conduzido um interrogatório com a amiga do garoto com quem ele mantinha contato diário. Segundo o delegado, foi a própria menina de 10 anos que revelou a alegada razão pela qual o padrasto teria supostamente cometido o assassinato da criança.

Candeo apontou que, em um curto período de investigação, o foco estava em um celular que foi encontrado na casa de uma amiga de Pedro, supostamente roubado por ambos. Depois veio a notícia de que ele estaria frequentando locais de uso e venda de drogas, além de outras apurações, Porém, todos os resultados foram negativos. 

Durante as investigações para apurar os fatos a respeito do celular, o delegado realizou uma oitiva com a amiga de Pedro. “Ela vem e apresenta o que seria a motivação do crime, uma relação de ódio e violência  existente entre o padrasto e o menino”, afirmou Candeo.

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De acordo com o relato da menina , o padrasto sentia um profundo ódio pela criança, que também era sujeita a maus tratos. “O Pedro ficava chorando pelos cantos do quarto, ele falava que o padrasto era feio e chato e não queria viver com ele”, afirmou a menina durante o interrogatório. 

Ela também afirmou ter percebido várias cicatrizes nas costas do garoto, o que indica que ele sofria constantemente violência. Isso ocorria porque ele costumava usar camisetas finas, o que facilitava a visualização das marcas.

“Nenhum familiar, testemunha ou vizinho mencionou essa ocorrência de abusos, a única pessoa que se manifestou foi a amiga dele, uma garotinha de 10 anos, com quem ele costumava passar a maior parte do tempo”, concluiu Adelson.

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