CAC suspeito de se passar por cliente e matar ex-mulher com 6 tiros é indiciado pelo MPDFT

O crime foi cometido na frente da filha do casal de apenas 5 anos

Postado em: 20-01-2024 às 15h53
Por: Rauena Zerra
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O crime foi cometido na frente da filha do casal de apenas 5 anos I foto: Reprodução/Mídias Sociais

A Promotoria do Júri do Gama denunciou, na sexta-feira (19), o suspeito do feminicídio de Tainara Kellen Mesquita da Silva, 26, em 10 de janeiro deste ano.

O homem é suspeito de disparar repetidas vezes contra a vítima, próximo ao salão de beleza onde Tainara exercia sua profissão, após se passar por cliente e levá-la para área externa. O delito foi cometido na frente de sua filha, de apenas 5 anos.

De acordo com a acusação do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT), o delito foi cometido de forma abjeta, impulsionado pela posse da vítima e pela discordância com o término do relacionamento entre ambas as partes.

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O crime também acarretou em risco coletivo, uma vez que os disparos aconteceram em uma rua movimentada da cidade, colocando várias pessoas em perigo. Ademais, o acusado utilizou um artifício que dificultou a defesa da vítima. O acusado enviou um WhatsApp para a vítima de um número desconhecido se passando por cliente do salão e dizendo que queria agendar um serviço.

Com objetivo de atrair Tainara para fora do estabelecimento, o homem mentiu que estava na rua, mas não estava encontrando o endereço. Quando a vítima saiu do local de trabalho, ele teria a pistola e começou a atirar. Foram 16 disparos, dos quais pelo menos seis acertaram a mulher.

Entenda o caso


O crime ocorreu no dia 10 de janeiro deste ano, por volta de 14h, na Quadra 29, em frente ao lote 66, no Setor Leste do Gama.

O acusado, que possui registro de Colecionador, Atirador e Caçador (CAC), executou a ex-mulher com um tiro no rosto, quatro nas costas e um nas nádegas. Ele acabou preso no dia seguinte após uma operação conjunta da Polícia Militar do DF (PMDF) e de Goiás (PMGO), em Santa Maria.

O homem já tinha pelo menos 11 antecedentes criminais, entre eles duas passagens por Lei Maria da Penha, porte de arma, ameaças, vias de fato e desacato.

Ele é suspeito de disparar repetidas vezes contra a vítima, próximo ao salão de beleza onde Tainara exercia sua profissão, após se passar por cliente e levá-la para área externa. O delito foi cometido na frente de sua filha, de apenas 5 anos.

Conforme a denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT), o crime ocorreu por uma razão vile, motivado pela posse da vítima e a inconformidade com o fim do relacionamento entre ambos.

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