Mulheres se destacam em desenvolvimento de pesquisas no Hugol

Mais de 60% das pesquisas realizadas no Hugol foram feitas por mulheres

Postado em: 10-02-2024 às 12h30
Por: Ronilma Pinheiro
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Mais de 60% das pesquisas realizadas no Hugol foram feitas por mulheres | Foto: Divulgação

Neste domingo, dia 11 de fevereiro, é comemorado o Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência, onde o papel fundamental das pesquisadoras e suas contribuições para avanços científicos são destacados. No Brasil, como em boa parte do mundo, dados revelam que a participação feminina está cada vez maior nessa área, antes majoritariamente masculina.

Esta é uma realidade que não está tão distante, no Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia, entre os anos de 2017 e 2024, foram desenvolvidas 241 pesquisas na unidade de saúde, sendo 150 delas conduzidas por mulheres, o que representa 60% das pesquisas realizadas na unidade.

Ao jornal O Hoje, a Supervisora de Ensino e Pesquisa do Hugol, Geovana Soffa Rézio, destaca que os números podem servir de inspiração para outras mulheres e meninas que querem ingressar na área de pesquisa científica. Ela pontua ainda que a presença significativa de pesquisadoras no Hugol reflete a valorização da diversidade e expertise feminina, tanto no hospital quanto em Goiás, o que contribui para os avanços na saúde e equidade de gênero.

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Ao todo, existem três  linhas de pesquisas no Hugol, dentro das quais os grupos de estudos e pesquisa são feitos: Ciência, tecnologia e inovação; Gestão em saúde; Urgência e emergência. 

De acordo com a pesquisadora, os grupos de estudos e pesquisas em ambiente hospitalar são fundamentais para a troca de conhecimentos entre profissionais de saúde, impulsionar a inovação científica, desenvolver habilidades acadêmicas e promover uma cultura de colaboração e excelência.

“Esses grupos proporcionam um espaço colaborativo para discutir casos clínicos, conduzir estudos que gerem evidências científicas e promover o aprimoramento contínuo da prática clínica, contribuindo assim para uma assistência mais eficaz, segura e humanizada aos pacientes”, salienta.

A supervisora acrescenta que neste Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência, é essencial reconhecer e celebrar as conquistas das mulheres cientistas, bem como incentivar e apoiar a próxima geração de jovens talentos femininos. “Que essas histórias de sucesso inspirem e motivem mais mulheres a seguirem carreiras na ciência, contribuindo assim para um futuro mais igualitário e promissor para todos”, comenta.

Dentre os estudos feitos no hospital a pesquisa intitulada “Criação de Protocolo de Checklist de Extubação em Pediatria” se destaca, segundo a pesquisadora. O trabalho chegou a ser premiado durante o 9º Congresso Goiano de Fisioterapia Cardiovascular, Respiratória e Terapia Intensiva da ASSOBRAFIR e 4º Meeting de Gestão em Fisioterapia do Estado de Goiás. 

A equipe responsável pelo estudo conta com cientistas como Aika Ribeiro de Oliveira, Jakeline Godinho Fonseca, Juliana Melo do Prado, Geovana Sôffa Rézio e Amanda Elis Rodrigues,. Segundo Rézio, a descoberta representa um avanço significativo no campo da pediatria.

O protocolo de checklist de extubação veio para aprimorar os procedimentos de extubação em pacientes pediátricos, garantindo maior segurança e eficácia nos cuidados médicos, segundo a pesquisadora.

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