HDT alerta sobre Psoríase, doença que atinge 2% da população

A patologia causa manchas vermelhas, escamas secas, pele ressecada e rachada, coceira, queimação e dor

Postado em: 26-10-2018 às 12h25
Por: Fernanda Martins
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A patologia causa manchas vermelhas, escamas secas, pele ressecada e rachada, coceira, queimação e dor

Da Redação

No calendário da saúde, 29 de outubro (segunda-feira) é marcado como o Dia Mundial da Psoríase, doença que, no Brasil, atinge 2% da população, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).O Hospital Estadual de Doenças Tropicais dr. Anuar Auad (HDT) realiza o tratamento da Psoríase, uma doença de pele que é crônica, inflamatória, não contagiosa.

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Em geral, a patologia causa manchas vermelhas, escamas secas, pele ressecada e rachada, coceira, queimação e dor. Em casos mais graves, pode afetar as articulações, provocando rigidez, dor e dificuldade em movimentar. Essas manifestações na pele costumam afetar a qualidade de vida dos pacientes, devido ao preconceito, causando constrangimento e até impactando no psicológico dos pacientes.

Para combater a falta de informações sobre a doença, que geram preconceito da população em relação aos portadores de psoríase, todos os anos a SBD realiza a Campanha Nacional de Conscientização da Psoríase. No HDT, todas as quintas-feiras pela manhã há o atendimento ambulatorial de psoríase. Segundo a coordenadora do setor, a dermatologista Mirian Castilho, a demanda é grande, sendo que alguns casos graves necessitam até de internação. A dermatologista explica que a doença não tem cura, mas possui vários tratamentos, que podem aliviar os sintomas.

“O tratamento depende do grau da doença do paciente. Podemos usar sessões de exposição a luz ultravioleta – nos casos moderados; anti-inflamatórios; corticóides, além de cremes, loções, xampus e outros. A hidratação é eficiente nos casos mais leves da doença e o sol é outro aliado importante para amenizar os sintomas e melhorar o quadro clínico”, afirma a médica.

Apesar das causas da psoríase ainda não terem sido esclarecidas, sabe-se que ela está relacionada a fatores genéticos e emocionais. “As lesões costumam aparecer após episódios emocionalmente traumáticos. Pessoas obesas, estressadas, alcoólatras, fumantes, diabéticos ou mesmo hipertensos, podem ter mais chances de desenvolver a doença”, alerta a médica. Mirian Castilho acrescenta ainda que, com o controle da doença, o paciente pode ter uma vida completamente normal.

 

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