Estudante que morreu ao jogar roleta-russa tem órgãos doados

O estudante João Pedro Leandro Ferreira Barros, 16 anos, morto com um tiro na cabeça ao jogar roleta-russa têm órgãos doados pela

Postado em: 30-10-2018 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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O corpo de João Pedro foi liberado às 11h 23 de ontem (29), preparado e levado para Anicuns

O estudante João Pedro Leandro Ferreira Barros, 16 anos, morto com um tiro na cabeça ao jogar roleta-russa têm órgãos doados pela família. O jovem estava no Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (HUGOL), onde no dia 27, sábado, o jovem teve a morte cerebral confirmada. Após o fato, a mãe autorizou a doação dos órgãos, sendo o corpo encaminhado para Instituto Médico Legal (IML) e liberado às 11h 23 de ontem (29).

João Pedro Leandro deu um tiro na própria cabeça na quinta-feira (25), em Anicuns, região central de Goiás, local onde morava há 5 anos. O adolescente estava em sua casa mostrando a arma para outros três amigos quando tirou todas as munições, colocou apenas uma e fez a roleta-russa.

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Segundo o boletim de ocorrência da Polícia Militar, os outros adolescentes saíram correndo e gritando desesperados. Uma prima da vítima também estava na casa, ouviu o disparo e correu para o cômodo onde o adolescente estava com os amigos. Ela o encontrou deitado, com ferimento na cabeça e a arma na mão.

Os agentes registraram no boletim que a vítima apresentava espasmos no momento que chegaram ao local e tiraram o revólver da mão dele. Em seguida, de acordo com os policiais, uma unidade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) socorreu a vítima e a levou para um hospital da cidade, mas precisou encaminhá-la em seguida para o HUGOL, em Goiânia.

Ainda, de acordo com o boletim de ocorrências, as testemunhas foram levadas para a Delegacia de Anicuns, onde um escrivão registrou os fatos e teria dispensado o trio, porque as investigações ocorreriam posteriormente. Eles também teriam sido informados de que serão intimados para depor sobre o caso.

Segundo o delegado responsável pelo caso, David Felicio, a arma não tem registro no sistema, mas precisa ser melhor apurado para não tirar conclusões precipitadas. “Vamos intimar a família para confirmar a questão da arma e apurar mais a situação, mas vamos esperar um pouco para respeitar a dor da perda da criança”, afirma o delegado David Felicio.

O corpo foi liberado às 11h 23 de ontem (29), preparado e levado para Anicuns, onde, até o fechamento da edição, foi velado no Sindicato dos Trabalhadores e, em seguida, seguirá para Edealina, onde será velado e sepultado, no fim da tarde. (Raunner Vinícius Soares é estagiário do jornal O Hoje sob orientação do editor de Cidades Rhudy Crysthian)

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