Professores do Teatro Escola Basileu França seguem de greve

Com salários atrasados e sem receber os direitos trabalhistas, os professores do Instituto Tecnológico do Estado de Goiás (Itego) Basileu França entraram

Postado em: 31-10-2018 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
Imagem Ilustrando a Notícia: Professores do Teatro Escola Basileu França seguem de greve

Os professores preparam uma manifestação para hoje (31) em frente ao Palácio Pedro Ludovico

Com salários atrasados e sem receber os direitos trabalhistas, os professores do Instituto Tecnológico do Estado de Goiás (Itego) Basileu França entraram em greve. O movimento começou de forma gradativa desde a última semana. De acordo com os manifestantes, nesta quarta-feira (31) eles completam 27 dias sem receber pagamento referente ao mês de setembro, que costuma ser realizado no quinto dia útil do mês.

Os professores preparam uma manifestação para hoje (31) em frente ao Palácio Pedro Ludovico Teixeira, na Praça Cívica. Os funcionários trabalham com a perspectiva que pode acontecer uma grande onda de demissão que significaria o corte de 164 dos 194 professores que atuam no local.

Continua após a publicidade

Além dos professores, metade dos alunos pode ser dispensado de seus respectivos cursos. Preocupados em relação aos filhos, os pais se juntaram aos professores em um grupo intitulado “SOS Basileu França” em uma rede social. Eles tentam chamar a atenção do governo antes que seja tarde demais.

Na manhã da última segunda-feira (29) o secretário da Secretaria de Desenvolvimento (SED), juntamente com a equipe técnica, se reuniu com os gestores do Centro de Gestão em Educação Continuada Cegecon e professores do Itego Basileu França. 

O Centro atualmente oferece oficinas de canto, dança, teatro, circo, artes cênicas e artesanato. O Cegecon, Organização Social que fica à frente da instituição, divulgou uma nota oficial para falar sobre a falta de dinheiro. O Cegecon explicou que depende exclusivamente do repasse feito pelo Estado de Goiás, por se tratar de uma instituição sem fins lucrativos.

Com isso, o Centro segue concentrando seus esforços para conseguir a liberação e assim então atender as solicitações feitas pela SED. “Diante disso, e da notória dificuldade do governo do Estado em arcar com as despesas, o que não se resume a esta Organização Social, empreendemos todos os esforços para promover a priorização na liberação de tais recursos, atendendo prontamente a todas as solicitações efetuadas pela Secretaria de Desenvolvimento (SED)”, explicou a nota oficial. (Felipe André é estagiário do jornal O Hoje sob orientação do editor de Cidades Rhudy Crysthian)  

Veja Também