Prefeitura intensifica limpeza preventiva para combater a dengue

Serviço feito pela Comurg conta com esvaziamento e purificação dos locais com utilização de produtos à base de cloro e sulfato de alumínio

Postado em: 05-03-2024 às 09h00
Por: Alexandre Paes
Imagem Ilustrando a Notícia: Prefeitura intensifica limpeza preventiva para combater a dengue
O volume médio de água que é limpa chega a 1.133 metros cúbicos | Foto: Comurg

Em meio à crescente preocupação com a propagação de doenças transmitidas por mosquitos, a Prefeitura de Goiânia iniciou uma ação preventiva, e está intensificando a limpeza de fontes e espelhos d’água em toda a cidade. Com a chegada das estações mais quentes e chuvosas, aumenta a incidência de insetos, especialmente do Aedes aegypti, vetor de doenças graves como dengue, zika e chikungunya. 

Consciente da gravidade da situação, a Prefeitura está priorizando a limpeza e desinfecção desses locais, onde o mosquito pode encontrar condições ideais para se reproduzir. “As nossas fontes e espelhos d ‘água estão livres de mosquitos da dengue porque fazemos o trabalho preventivo que consiste no esvaziamento deles e asseio de azulejos com utilização de produtos específicos para purificação dos locais”, afirma o presidente da Comurg, Alisson Borges.

Aplicação de produtos que impedem a reprodução de larvas do mosquito causador da dengue contém cloro ativo, sulfato de alumínio e barrilha. A mistura faz com que impurezas da água desçam para o fundo, sendo que depois de 24 horas da aplicação a sujeira é drenada com o auxílio de uma bomba.

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“Estamos empenhados em proteger a saúde dos cidadãos de Goiânia. A limpeza preventiva das fontes e espelhos d’água é uma medida crucial para reduzir o risco de infestação pelo Aedes aegypti e, consequentemente, diminuir a incidência de doenças transmitidas por esse vetor”, afirmou o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, em entrevista ao Jornal OHoje.

A iniciativa também inclui a remoção de resíduos orgânicos e detritos que possam servir de criadouro para os mosquitos, além da aplicação de larvicidas e outras medidas de controle ambiental. O volume médio de água que é limpa chega a 1.133 metros cúbicos. Durante o ano, chega a 13.601 metros cúbicos de águas limpas em todas as fontes da cidade. O local com maior volume anual é no Paço Municipal, com seis unidades que chegaram a 3.948 metros cúbicos de água, seguido do elevado da T-63, que tem 2.983 metros cúbicos, ao longo de 12 meses.

População mais consciente

Em entrevista pelas ruas de Goiânia, os moradores expressaram sua determinação em manter os quintais livres de recipientes que possam acumular água parada. “Estamos fazendo nossa parte para proteger nossa família e nossa comunidade. É essencial manter o quintal limpo e livre de qualquer objeto que possa servir de criadouro para o mosquito da dengue”, afirmou Maria Silva, moradora do bairro há mais de 20 anos.

Outro morador, João Oliveira, destacou a importância da conscientização e da colaboração de todos: “Não adianta apenas eu limpar meu quintal se meus vizinhos não fizerem o mesmo. Estamos conversando uns com os outros, incentivando a limpeza e o cuidado com nossos espaços para evitar a proliferação do mosquito.”

A iniciativa dos goianienses vai ao encontro das recomendações das autoridades de saúde, que alertam para a necessidade de medidas preventivas para combater a dengue. O Secretário de Saúde, Dr. Carlos Santos, elogiou o engajamento da comunidade: “É muito gratificante ver os moradores se mobilizando e assumindo um papel ativo na prevenção da dengue. Essa união de esforços é fundamental para enfrentarmos essa doença.”

Além da limpeza dos quintais, a população também esta atenta à manutenção de suas caixas d’água e à eliminação de possíveis focos de água parada dentro de suas residências. Ações simples, como virar garrafas e recipientes, tampar tonéis e manter piscinas limpas, são essenciais para evitar a proliferação do mosquito.

Além da limpeza de fontes e espelhos d’água, a Prefeitura reforça a importância da colaboração da população no combate ao Aedes aegypti, mantendo seus quintais e áreas comuns livres de recipientes que acumulem água e possam se tornar criadouros do mosquito.

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