Segurança em universidade é suspensa pelos próximos 4 meses

A Universidade Estadual de Goiás (UEG) encaminhou à Garra Forte, empresa responsável pelos prestadores de serviço da segurança da instituição, documento informando

Postado em: 06-11-2018 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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UEG não fala em pagamento para os trabalhadores, apenas comunica a suspensão das atividades

A Universidade Estadual de Goiás (UEG) encaminhou à Garra Forte, empresa responsável pelos prestadores de serviço da segurança da instituição, documento informando oficialmente sobre a suspensão das atividades para os próximos 120 dias. Antes, a Universidade havia informado, de acordo com a gerente geral da empresa, Leila Fonseca, um período de 90 dias de suspensão das atividades, mas que agora elevou os dias que as instituições ficarão sem segurança. 

Leila Fonseca garante que a Universidade não fala em pagamento para os trabalhadores, apenas comunicam a suspensão das atividades e que, de acordo com ela, a situação deixará todas as pessoas que frequentam as unidades da instituição sem segurança. “Os vigilantes estão, agora, representados pelo sindicato que tomará todas as atitudes legais para garantir a esses trabalhadores os seus direitos”, comenta a gerente da empresa responsável pelos trabalhadores. 

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De acordo com o presidente do Sindicato dos Vigilantes e Seguranças de Goiânia (SINDVIG), Esly Geremias, os prestadores de serviço sindicalizados estão recebendo todo o apoio da instituição para que esses impasses sejam solucionados. “O sindicato já notificou  a empresa responsável pela licitação extra judicialmente e, mediante a apresentação de documentos da empresa que comprove esses atrasos do contratante [UEG], o sindicato passa a tomar providências para com o contratante e acionará o Ministério Público (MP) para pedir apoio para que o Estado liquide o débito com esses trabalhadores. 

Esly informa não saber como serão os próximos períodos deste assunto, já que “chega um momento que a empresa não tem onde mais buscar recursos e fundo de caixa para cumprir com os pagamentos dos trabalhadores. Algumas, inclusive, já encerraram o contrato com o Estado e demitiram os funcionários, justamente por não conseguirem manter essas faturas abertas e sem o acerto por parte do Estado, não há como pagar, sequer, os direitos trabalhistas deles. As manifestações são passivas e contam com o apoio dos alunos, pois eles [os vigilantes] conversaram com os alunos e explicaram toda a história”, comenta o presidente do SINDVIG.

Em nota, a Universidade Estadual de Goiás  (UEG) informa que, em relação à paralisação da empresa de segurança que presta serviços para a Instituição, todas as medidas estão em andamento para que as atividades sejam normalizadas. A UEG tem mantido diálogos constantes com seus fornecedores e prestadores de serviço, de forma a atenuar, dentro das possibilidades, os impactos trazidos pelas medidas contingenciais que a situação fiscal impõe. (Thiago Costa) 

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