Segunda-feira, 01 de julho de 2024

Goiás terá 42 paratletas escolares em competição

12ª edição das Paralimpíadas Escolares começa na próxima terça-feira (20), em São Paulo

Postado em: 17-11-2018 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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12ª edição das Paralimpíadas Escolares começa na próxima terça-feira (20), em São Paulo

Gabriel Araújo*

O estado de Goiás terá uma das maiores delegações da 12ª edição das Paralimpíadas Escolares, são 42 atletas representando o Estado em oito modalidades esportivas. O maior evento paralímpico estudantil do país tem como maior delegação São Paulo, com 118 atletas. A competição conta com a participação de 992 atletas de 24 Estados e do Distrito Federal, sendo que o Rio de Janeiro e Piauí não terão competidores.

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Os representantes de Goiás disputarão as competições de vôlei sentado, bocha, natação, futebol de cinco (deficientes visuais), judô, tênis em cadeira de rodas, tênis de campo e atletismo, e a expectativa é que atletas demonstrem capacidade para competições a nível internacional.

De acordo com o gerente de Esporte, João Turíbio, mais de 70 pessoas compõem a delegação, somando atletas e comissão técnica. “O grupo é composto por 42 atletas de 30 escolas estaduais de 16 municípios”, explica. Além disso, existe a esperança de uma boa colocação final na competição. “A nossa expectativa é de que Goiás fique entre os dez primeiros colocados na competição”, lembra o superintendente de Esporte e Lazer, Hamilton Jaime da Silva.

Conforme afirmou o secretário de Educação, Cultura e Esporte de Goiás (Seduce) Flávio Peixoto, se espera que a delegação possa retornar comemorando. “Espero recebê-los para comemorarmos o bom desempenho na competição nacional. Que vocês voltem cheios de medalhas, muito embora eu acredite que só a chance de participar de um evento desse nível já é uma conquista maravilhosa”, completa.

Paralimpíadas

Em cinco dias de competições, mais de 900 atletas com idade escolar, ou seja, de 12 a 17 anos, competirão em 11 modalidades: atletismo, bocha, basquete em cadeira de rodas (formato 3×3), futebol de 5 (para cegos), futebol de 7 (para paralisados cerebrais), goalball, judô, natação, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado. A competição representa muito além das medalhas, sendo que os três melhores atletas de cada gênero e classe, em cada uma das modalidades, se habilitam a receber o Bolsa Atleta nível escolar. 

De acordo com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), responsável pela organização dos jogos, as Paralimpíadas Escolares funcionaram como uma espécie de laboratório em termos de organização e seletiva para o Brasil na busca por novos talentos que poderão representar o país um dia.

As Paralimpíadas Escolares são a principal fonte de novos atletas para as seleções brasileiras, somente nos últimos anos tivemos os velocistas Alan Fonteles, ouro em Londres 2012, Verônica Hipólito, prata no Rio 2016, e Petrúcio Ferreira, recordista mundial nos 100m (classe T47), além do nadador Talisson Glock, prata no Rio 2016, o jogador de goalball Leomon Moreno, prata nos Jogos de Londres e bronze no Rio 2016 e a mesa-tenista Bruna Alexandre, bronze no Rio 2016, iniciaram suas carreiras na escola.

A coordenação técnica do CPB realizará avaliações durante os jogos. Os atletas selecionados deverão participar do Camping Escolar Paralímpico 2019, projeto que promove semanas de treinamento intensivo e de alto rendimento para os contemplados. (Gabriel Araújo é estagiário do jornal O Hoje sob orientação do editor de Cidades Rhudy Crysthian) 

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