O histórico e triste anúncio da morte de Ayrton Senna feito por Roberto Cabrini em plantão da Globo; veja vídeo

Trinta anos atrás, a 1° de maio de 1994, Roberto Cabrini contou aos brasileiros que o coração de Ayrton Senna havia parado de bater.

Postado em: 01-05-2024 às 14h47
Por: Yago Sales
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Roberto Cabrini entrevista Ayrton Senna, piloto e estrela do Brasil, morto aos 34 anos em 1° de maio de 1994

Era domingo. E feriado: um 1° de maio, Dia do Trabalhador, de 1994. Quase todo mundo queria ver Senna brilhando, outra vez, na televisão. O brasileiro assistia à última corrida de seu maior ídolo: Ayrton Senna da Silva, aos 34 anos.

A tragédia foi assistida pelo mundo todo. E, no Brasil, todos viam, atônitos, pelo plantão da Rede Globo, o alvoroço em torno da corrida em prol do Grande Prêmio de San Marino, no Autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, na Itália.

Repórter – como todos conhecemos – Roberto Cabrini acompanhava os bastidores da Fórmula 1. Sabia mais do que podia contar, ele diria depois. E Senna não queria disputar.

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Na história trágica e coincidente daquele final de semana da Fórmula 1, no dia anterior, ou seja, dia 31, Roland Ratzenberger (Simtek) morreu quando seu carro bateu durante a qualificação para a corrida.

Com a batida – “Senna bateu forte”, narrou Galvão Bueno que também era amigo do piloto-estrela -, e seguido resgate – transmitido ao vivo, a situação virou o assunto mais acompanhado da década de 1990.

Com o desenrolar da tragédia, já no hospital, por telefone, o repórter Roberto Cabrini apareceu, voz cansada, triste, para anunciar: “Morreu Ayrton Senna da Silva… Uma notícia que a gente nunca gostaria de dar.” Era 13h40 daquele dia 1° de maio de 1994.

Trinta anos depois, é, sem dúvidas, um dos casos mais tristes da história – não apenas esportiva – mas de todos os nomes de todos os brasileiros importantes dos últimos dois séculos.

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