18 barragens corre risco de rompimento no Rio Grande do Sul

Na última quinta-feira (2), a Barragem 14 de julho, em Cotiporã, rompeu durante à tarde e ocasionou o nível dos rios Taquari e das Antas. Praticamente todos os rios da região estão com água acima do ponto de inundação

Postado em: 03-05-2024 às 11h42
Por: Matheus Santana
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Na tarde da última quinta, o governador se reuniu como o presidente da república Luiz Inácio Lula da Silva, em Santa Maria | Foto: Diego Vara/ Agência Brasil

Recentemente o Rio Grande do Sul (RS) vive a pior tragédia ambiental de sua história. Até o momento, 31 pessoas morreram e 74 estão desaparecidas, desde o último domingo, segundo informações da Defesa Civil do Estado.

As enchentes deixaram 15 mil desabrigados em 204 cidades. Segundo o governador Eduardo Leite (PSDB), a previsão é de que a situação tende a piorar nos próximos dias. Devido aos grandes desastres, a Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura emitiu um alerta de que cerca de 18 barragens correm risco de rompimento.

Na última quinta-feira (2), a Barragem 14 de julho, em Cotiporã, rompeu durante à tarde e ocasionou o nível dos rios Taquari e das Antas. Praticamente todos os rios da região estão com água acima do ponto de inundação. No Rio Taquari a siuação também está critica, na última medição do Serviço Geológico do Brasil (SGB), às 14h da última quinta, estava em 31 metros, batendo um recorde histórico. Na última grande enchente do Rio Grande do Sul, em setembro do ano passado, que foi, à época, considerada a maior catástrofe ambiental do estado até então, o nível do rio atingiu 29 metros.

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Na tarde da última quinta, o governador se reuniu como o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em Santa Maria. Segundo as informações, foi abordado na reunião que existe uma probabilidade de algumas regiões do Rio Grande do Sul chegar aos 800mm nos próximos dias.

No ano passado, devido às chuvas que ocorreram, foram registradas mais de 50 mortes. Agora, a quantidade de desaparecidos (74) indica que esse número pode ser ultrapassado. O chefe do Executivo do Estadual destacou que o principal objetivo, neste momento, é a retirada das pessoas ilhadas e as que estão em áreas de encostas, sujeitas a deslizamentos de terra.

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