Vigilante acusado de matar companheira vai a juri popular

Katiane Rodrigues, de 22 anos, foi morta esganada, em 2016, na casa em que morava com Daniel Justino Chaves

Postado em: 28-11-2018 às 10h35
Por: Redação
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Katiane Rodrigues, de 22 anos, foi morta esganada, em 2016, na casa em que morava com Daniel Justino Chaves

Daniel Justino Chaves é acusado de matar Katiane Rodrigues, em 2016 (Foto: Divulgação)

Da Redação

O vigilante Daniel Justino Chaves, de 28 anos, acusado de matar a namorada após comemoração no Dia dos Namorados, enfrenta júri popular nesta quarta-feira (28), em Goiânia. A caixa de supermercado Katiane Rodrigues, de 22 anos foi morta esganada, em 2016, na casa em que moravam juntos. Segundo as investigações, o feminicídio teria sido motivado por ciúmes.

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O defensor público Luiz César dos Santos, que representa Daniel, afirmou que vai tentar desqualificar a tese de feminicídio e sustentar a prática de homicídio culposo, ou seja, sem a intenção de matar. Ele diz que o acusado agiu de forma a tentar se defender de uma agressão da mulher.

O júri é realizado no auditório do Fórum Cível, no Park Lozandes, em Goiânia. A sessão é presidida pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 3ª Vara dos Crimes Dolosos contra a Vida e Tribunal do Júri. O crime ocorreu no dia 12 de junho de 2016, no Setor Santa Helena, onde o casal morava junto desde novembro de 2015.

Relembre o caso

A denúncia aponta que o casal foi a um pagode para celebrar a data, onde ingeriram bebida alcoólica e usaram cocaína. De acordo com o Ministério Público (MP), o homem ficou enciumado pela forma como ela dançava e eles foram para outro bar, onde o réu teria ouvido relatos de que a mulher gostaria de se separar. Depois, em casa, após uma discussão, conforme o MP, Daniel teria esganado.

O promotor de Justiça José Eduardo Veiga Braga Filho diz que vai trabalhar pela condenação do réu por feminicídio por entender que há indícios claros de autoria e com provas robustas, cuja investigação, ele considera de “destaque.”

“Esse inquérito que a Polícia Civil produziu é de destaque porque existe exame de DNA, existe local de encontro de cadáver, existe toda uma prova técnica que foge da prova testemunhal. Nessa parte pericial o inquérito está bem preenchido”, ressalta.

 

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