Exportações goianas atingem alta de US$ 1,3 bilhão em abril

Goiás está na 8° posição do ranking nacional entre os Estados que mais venderam para comércio exterior

Postado em: 16-05-2024 às 07h00
Por: Redação
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Algodão está na lista dos principais produtos exportados por municípios goianos líder na venda para o exterior em abril | Foto: Divulgação/Seapa

Goiás apresentou alta nas exportações goianas em abril, com US$ 1,315 bilhão em produtos comercializados para o exterior. Os dados da balança comercial são da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços (SIC) e foram divulgados pela Superintendência de Comércio Exterior e Atração de Investimentos Internacionais, com base nas estatísticas do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic).

Os municípios de Rio Verde, Jataí, Pires do Rio, Mozarlândia e Alto Horizonte são os principais exportadores e juntos somam aproximadamente US$ 776 milhões em vendas. A soja e seus derivados, carnes, algodão e minério de cobre são as principais mercadorias exportadas por essas cinco cidades. 

Para o governador Ronaldo Caiado, os dados demonstram que Goiás tem uma agricultura de precisão, com capacidade exponencial de produtividade. “Somos referência no mundo em tecnologia e em respeito ao meio ambiente na agropecuária, com grande potencial e investimento em inovação e pesquisa”, afirma. 

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Os resultados colocam Goiás na 8° posição no ranking dos estados brasileiros que mais venderam em abril, mesma colocação no acumulado de janeiro a abril de 2024. “Os dados históricos que Goiás têm alcançado nos últimos tempos mostram a força da economia goiana e a qualidade dos nossos produtos, além de todo o trabalho que o governador Ronaldo Caiado faz à frente do estado”, destaca o titular da SIC, Joel Sant’Anna.

Ainda de acordo com os números da balança comercial, os dez principais países que mais compraram produtos goianos em abril foram: China, Espanha, Indonésia, Países Baixos (Holanda), Vietnã, Finlândia, Tailândia, Itália, Estados Unidos e Emirados Árabes. 

No mês de abril, o superávit de Goiás foi positivo e teve saldo de US$ 855 milhões, US$ 317 milhões a mais do que foi registrado em março. Já no acumulado de janeiro a abril, o saldo é de US$ 2 bilhões. As importações apresentaram o valor de US$ 459 milhões no mês passado e, no acumulado de janeiro a abril de 2024, elas somam US$ 1,828 bilhão. 

A balança comercial brasileira também fechou abril com saldo positivo: foram US$ 9 bilhões, com valores de exportação de US$ 30,9 bi e de importação de US$ 21,8 bi.  

Mercadorias exportadas

Goiás é o quinto colocado no ranking nacional de produção de algodão total com estimativa de 151,3 mil toneladas na safra 2023/24, um crescimento de 16,5% em relação à anterior. Com 90,0% da área plantada até 17 de fevereiro, a semeadura de verão foi finalizada, restando ainda as áreas de segunda safra da cultura, cultivadas majoritariamente sob irrigação. 

Em suma, na 1ª safra, predomina-se no campo o estádio de desenvolvimento vegetativo e floração, com boa sanidade e condições climáticas favoráveis. Os números representam um crescimento de 16,5% em relação à safra anterior, e colocam Goiás em quinto lugar na produção nacional da fibra.

A Conab estima um crescimento do consumo da fibra no país da ordem de 7%, mas o foco do produtor tem sido o mercado externo. O principal destino tem sido a China, com 48,0% de participação no valor, em 2023. Atenção especial deve ser direcionada aos preços do frete marítimo, em face do cenário de instabilidade geopolítica internacional, em especial no golfo de Áden, região em conflito no Mar Vermelho, importante rota de transporte de cargas comerciais com destino à Ásia.

A produção brasileira de grãos na safra 2023/24 deverá atingir 295,6 milhões de toneladas. O volume representa uma queda de 7,6% no resultado obtido no ciclo anterior, ou seja, 24,2 milhões de toneladas a menos a serem colhidas. Com uma colheita que atingiu, no início de março, 47,9% da área semeada, a soja pode registrar uma produção de 146,9 milhões de toneladas, redução de 5% sobre a safra anterior.

A expectativa é que apenas na segunda safra sejam colhidas cerca de 87,35 milhões de toneladas do grão. A colheita da primeira safra, quando são esperadas 23,41 milhões de toneladas, já atinge 32,9% da área cultivada. A produção total do cereal está estimada em 112,75 milhões de toneladas.

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