Policiais militares são presos suspeitos de forjar apreensão de carros e vendê-los

A denúncia revela que as investigações iniciaram após um homem procurar a Corregedoria para dizer que teve seu veículo apreendido e não conseguiu mais ter mais notícias do processo

Postado em: 20-05-2024 às 11h39
Por: Matheus Santana
Imagem Ilustrando a Notícia: Policiais militares são presos suspeitos de forjar apreensão de carros e vendê-los
A PM não conseguiu encontrar registro da apreensão, mas o motorista apontou dois policiais do 13º Batalhão como responsáveis pelas abordagens | Foto: Reprodução/Redes sociais

Policiais militares foram presos suspeitos de forjar apreensão de carros e vendê-los em Goiânia e Goianira–GO. Segundo as denúncias feitas à Corregedoria da Polícia Militar, um sargento e um soldado do 13º Batalhão da Polícia Militar faziam abordagens, e apreendiam os veículos, depois um terceiro soldado ficava responsável pela venda dos automóveis.

Por meio de uma nota publicada pela Polícia Militar do Estado de Goiás (PM), o órgão de segurança afirmou os militares suspeitos encontram-se presos e que não compactua com esse ou qualquer outro tipo de desvio de conduta.

A denúncia revela que as investigações iniciaram após um homem procurar a Corregedoria para dizer que teve seu veículo apreendido e não conseguiu mais ter mais notícias do processo. A PM não conseguiu encontrar registro da apreensão, mas o motorista apontou dois policiais do 13º Batalhão como responsáveis pelas abordagens.

Continua após a publicidade

Após isso, mais dois motoristas procuraram a polícia para relatar que não conseguiam localizar os veículos apreendidos. As vítimas apontaram os mesmos policiais como responsáveis pelas abordagens.

Segundo a denúncia, a equipe da PM localizou os veículos circulando normalmente pelas ruas de Goiânia. Ao localizarem os automóveis, as pessoas que estavam sob a posse deles, revelaram que tinham feito a compra ou a troca do carro por meio de um Policial Militar.

Os mandados foram cumpridos no dia 3 de maio. A Justiça decretou ainda a quebra de sigilo telefônico dos seus suspeitos para que seja possível dar andamento ao processo de investigação. Segundo o Tribunal de Justiça de Goiás, os policiais respondem por peculato.

Veja Também