Polícia Federal articula operação para combater fraude bancária

Em Goiás foi cumprido um mandado de preventiva e sequestro de veículos de luxo

Postado em: 05-12-2018 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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Em Goiás foi cumprido um mandado de preventiva e sequestro de veículos de luxo

Felipe André*

A Polícia Federal (PF) deflagrou uma operação nesta última ontem (4) com a intenção de desarticular uma associação criminosa especializada na prática de fraudes bancárias eletrônicas via internet banking. Foram cumpridos 12 mandados judiciais de busca e apreensão em quatro estados diferentes, Goiás, Distrito Federal, Tocantins e Pará. A ação ficou intitulada como “Operação BR 153”, referente à principal rodovia que interliga os estados. 

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No Estado de Goiás foi cumprido um mandado de preventiva e sequestro de veículos de luxo. Além desse, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão e três de prisão preventiva em Redenção, no sul do Pará; dois de busca e apreensão no Distrito Federal; um mandado de busca e apreensão no Tocantins e três mandados de busca e apreensão.

O montante dos prejuízos causados, rastreados e catalogados, até o momento, já ultrapassa R$ 800 mil. Porém o valor pode subir e chegar na casa de R$ 8 milhões. Durante as investigações, a PF descobriu que a quadrilha agia desde 2012 praticando diversos furtos qualificados mediante fraude. A Justiça Federal também decretou a indisponibilidade de bens e valores dos investigados, além do sequestro de automóveis de luxo utilizados pelos criminosos.

O grupo se fazia passar por instituições financeiras, criando páginas idênticas às dos bancos para obter informações pessoais e senhas bancárias das vítimas por meio de programas de captura de dados. “Usando-se da rede mundial de computadores, os suspeitos subtraíam valores de centenas de contas bancárias da Caixa Econômica Federal, do Bradesco, Itaú, dentre outras instituições financeiras”, informou a Polícia Federal por meio de nota oficial para a imprensa.

Com o cumprimento dos mandados, a Polícia Federal terá acesso às máquinas utilizadas pelos criminosos, abrindo a possibilidade de rastrear futuras operações com o intuito de evitá-las. “De posse das informações bancárias, furtavam o dinheiro desses clientes, via internet”, completou a corporação. (Felipe André é estagiário do jornal O Hoje sob orientação do editor de Cidades Rhudy Crysthian) 

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