Polícia investiga golpe do pix aplicado por falso delegado

O suspeito teria se passado por delegado da Polícia Civil de Goiás e aplicado golpes em comerciantes da cidade de Rio Verde

Postado em: 21-05-2024 às 11h58
Por: Tathyane Melo
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O suspeito teria se passado por delegado da Polícia Civil de Goiás e aplicado golpes em comerciantes da cidade de Rio Verde | Foto: Divulgação/ PCGO

Um homem está sendo investigado por estar causando transtornos na cidade de Rio Verde, no sudoeste de Goiás. O suspeito teria se passado por delegado da Polícia Civil de Goiás (PCGO), e aplicado golpes em comerciantes da região.

De acordo com investigações conduzidas pelo delegado Jorge Mesquita, o golpista teria entrado em contato com estabelecimentos comerciais e solicitado a entrega de gás de cozinha ou refeições na delegacia local. Em seguida, ele informou que iria realizar o pagamento em dinheiro, mas que necessitava que o troco fosse enviado via Pix.

As vítimas, acreditando se tratar de um pedido real da autoridade policial, realizaram a entrega na delegacia. No entanto, ao chegarem no local, descobriram que o suposto delegado que solicitou o pedido não existe. O golpe, então, se consumava e o dinheiro do troco enviado via Pix caia na conta do estelionatário.

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Para aumentar a credibilidade da farsa, o criminoso utilizava fotos de delegados reais encontradas na internet. O delegado Mesquita destaca que as investigações são dificultadas pela falta de denúncias das vítimas. Muitos, por considerarem os valores individuais dos golpes como pequenos, preferem não registrar o ocorrido. Essa atitude, no entanto, impede a apuração completa dos crimes e dificulta a captura do criminoso. Além disso, acredita-se que o golpista esteja agindo em conjunto com outras pessoas. 

Diante da situação, a PCGO alerta a população para ficar atenta a este tipo de golpe e aconselha que antes de realizar qualquer transferência de valores via Pix, a entrega do produto ou serviço seja confirmada com o destinatário. Caso identifique alguma situação suspeita, a orientação é denunciar imediatamente à polícia.

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