Servente de pedreiro foragido: polícia prende 25 suspeitos por fraudes em boletos bancários

A polícia civil identificou vítimas em 11 estados. Entre eles, uma distribuidora de alimentos em Sergipe que pagou R$ 64,5 mil em um boleto falso

Postado em: 28-05-2024 às 15h03
Por: Rauena Zerra
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A polícia civil identificou vítimas em 11 estados. Entre eles, uma distribuidora de alimentos em Sergipe que pagou R$ 64,5 mil em um boleto falso I Foto: Divulgação/PCGO

Na manhã desta terça-feira (28), uma operação da Polícia Civil foi conduzida contra um grupo de pessoas que foram acusadas de fraudar boletos bancários para aplicar golpes, o que resultou em um prejuízo de mais de R$ 500 mil. Ao todo, 25 foram presos e um servente de pedreiro ainda está foragido pelo crime. A polícia informou que os golpes atingiram empresas de pelo menos 11 estados.

Conforme a Polícia Civil, a investigação descobriu que os suspeitos enviavam boletos falsos para suas vítimas e depois depositavam o dinheiro em suas contas bancárias. Posteriormente, os criminosos dividiam os valores em parcelas menores em vários estabelecimentos comerciais, com o objetivo de esconder a origem ilícita do dinheiro.

Os criminosos geralmente solicitavam o pagamento antecipado com a promessa de oferecer um desconto para atrair as vítimas. Assim, com o suposto desconto oferecido pelos suspeitos, o pagamento inicial da vítima de R$ 50 mil pode aumentar para R$ 45 mil.

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A polícia civil identificou vítimas em 11 estados. Entre eles, uma distribuidora de alimentos em Sergipe que pagou R$ 64,5 mil em um boleto falso. “Eles receberam um e-mail muito parecido com o que eles estavam acostumados a receber e que dizia que foi calculado errado uma alíquota e que o valor [a ser pago] era menor. Que seria o valor de R$ 64,5 mil. Depois que a pessoa pagou, ela foi cobrada, e descobrimos que o favorecido (criminoso) seria uma pessoa aqui de Goiás”, descreveu o delegado da PC de Sergipe, Hilton Duarte. 

Ao todo, foram expedidos 72 mandados. 24 pessoas foram presas e 62 mandados de busca e apreensão foram cumpridos. Isso se deve ao fato de que dois mandados de prisão foram emitidos contra seis dos presos simultaneamente. Oito cidades de Goiás (Goiânia, Aparecida de Goiânia, Trindade, cidade de Goiás, Nova Veneza, Iporá, Abadia de Goiás e Goianira) cumpriram os mandados.

A operação foi iniciada em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública e foi executada em conjunto com a Polícia Civil de Sergipe. A PC frisa que os suspeitos já têm registros criminais por estelionato em outras ocorrências.

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