Cigana é apontada como mandante do crime do brigadeirão envenenado, segundo delegado
Suyany Breschak é acusada de orquestrar envenenamento de empresário, enquanto defesa nega envolvimento
Por: Vitória Bronzati
Nesta quarta-feira (5), o delegado Marcos Buss afirmou que a cigana Suyany Breschak é apontada como mandante do envenenamento do empresário Luiz Marcelo Ormond, conhecido como Crime do Brigadeirão. Suyany está presa desde o dia 29 de maio, suspeita de colaborar com Júlia Andrade Cathermol, acusada de executar o crime. A defesa de Suyany nega as acusações.
Marcos Buss destacou que “há muitos elementos indicativos de que Suyany seria a mandante e arquiteta desse plano criminoso”. Segundo o delegado, Júlia tinha uma grande admiração por Suyany, o que a tornava susceptível à influência da cigana.
Conforme Buss, Júlia realizava pagamentos mensais a Suyany, embora ainda não se saiba o motivo. “Essa relação já vinha se desenrolando há muito tempo. Suyany tinha uma influência muito grande sobre Júlia”, explicou o delegado. Ele acrescentou que Suyany teria aconselhado Júlia a moer o medicamento Dimorf e adicioná-lo ao brigadeiro. Além disso, Suyany buscou informações sobre a aquisição do medicamento.
Júlia, acusada de dissolver 50 pílulas de morfina em um brigadeiro para envenenar Luiz Marcelo, entregou-se à polícia na noite desta terça-feira (4). Ela estava foragida desde 28 de maio, quando foi expedido o mandado de prisão.
A defesa de Suyany nega todas as acusações, alegando que não há provas suficientes para incriminar sua cliente. A investigação continua, e o delegado Marcos Buss reforça que os elementos encontrados até agora indicam fortemente o envolvimento de Suyany no planejamento e execução do crime.